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Filme brasileiro entra em listas internacionais dos Melhores de 2021

Lançado em novembro na Netflix, o longa alcançou 98% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Foto: divulgação

Dirigido por Alexandre Moratto e estrelado por Rodrigo Santoro, o filme brasileiro “7 Prisioneiros” entrou em diversas listas internacionais de Melhores Filmes de 2021, algo raro de acontecer com produções nacionais. Lançado em novembro na Netflix, o longa alcançou 98% de aprovação no Rotten Tomatoes, e foi mencionado nas listas de veículos de prestígio como The Washington Post, Screen Daily e Roger Ebert.

Em um ano especialmente desafiador para o cinema brasileiro, é uma alegria saber que #7Prisioneiros foi um dos destaques de 2021 em grandes sites de cinema internacional“, celebrou Santoro no Instagram.

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Produzido pelos cineastas Fernando Meirelles e Ramin Bahrani, “7 Prisioneiros” acompanha o jovem Mateus (Christian Malheiros), que sai do interior em busca de uma oportunidade de trabalho em um ferro velho de São Paulo comandado por Luca (Santoro).

Chegando lá, ele acaba se tornando vítima de um sistema de trabalho análogo à escravidão. Mas, como Mateus aprende com o tempo, até seu patrão tem um patrão. Se ele quiser encontrar uma saída, até onde ele deverá ir o que deverá se tornar? Assista ao trailer abaixo:

Rodrigo Santoro fala sobre 7 Prisioneiros: “noites difíceis para dormir”

Rodrigo Santoro define como “dolorido” todo o processo criativo do filme “7 Prisioneiros”, que estreia na Netflix na quinta (11/11). “Foi muito dolorido: noites difíceis pra dormir e muito questionamentos”, diz ao POPline. No longa-metragem, ele interpreta Luca, um homem frio, que comanda um ferro-velho em São Paulo, para onde são enviados jovens para trabalho escravo.

A história começa quando os rapazes chegam do interior, enganados acreditando que terão melhores condições de vida. Na realidade, eles são trancafiados e obrigados a trabalhar diariamente, sob ameaça de que algo pode ser feito a seus familiares.

Rodrigo Santoro admite sobre 7 Prisioneiros: "tive atração e repulsa"

(Foto: Alien Arruda / Netflix)

A personagem me colocava em um lugar muito desconfortável, pelas coisas que fazia. Como o ator se empresta, era meu próprio corpo e minhas próprias emoções que estavam ali em jogo, apesar de eu estar projetando uma personagem diferente de mim. É inevitável o questionamento, ainda mais quando o artista se coloca nesse lugar. A gente se experimenta, se propõe experimentar lugares estrangeiros. E esse foi bastante distante da minha realidade. Não vou dizer que eu sou o bonzinho e o Luca é o vilão, nada disso. Ninguém é uma cosia só. Mas o Luca fazia coisas terríveis“, pondera o ator.

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