“Lume“, novo álbum do rapper Filipe Ret, está disponível em todas as plataformas de áudio. Um dos nomes mais populares do trap nacional reuniu uma turma de peso ao longo das 11 faixas de seu novo projeto. Ele está acompanhado de Anitta, Mc Hariel, MC Poze do Rodo, L7nnon, MC Cabelinho, MC Maneirinho, Caio Luccas e Kayuá em um disco mais “explicito” do que os antecessores.
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O artista garante que existem muitos significados por trás do nome do álbum, “Lume“. “Mas é muito sobre botar luz na garotada toda que eu botei para fazer os feats. Tem o maior tropão de feats”, explica Ret em entrevista ao POPline. “É o disco mais gringo e mais BR que eu já lancei (…) É trap explicito a parada“, continua. “Tem a questão bíblica que permeia quase toda minha carreira que é a história de Lúcifer, que é o possuidor da luz e foi expulso do céu pois na lenda ele era o cantor que encantava todas as mulheres e, em um momento, achou que ele era Deus”, contou o músico carioca ao falar sobre o título do trabalho.
Entre suas novas parcerias musicais, ele observa que há cinco artistas do funk e apenas dois do trap. “Acho que o rap e o funk estão se encontrando no trap”, refletiu Filipe. “Acho que eles [o funk e o trap] são diferentes. O trap tem um status musical maior do que o funk ainda, mas não acho que isso seja necessariamente ruim porque o funk tem uma natureza diferente mesmo. Uma natureza de [lançar] singles, quase que de espontaneidade maior. E o trap tem uma coisa de catálogo musical. Eu acho que eles são a mesma coisa na vibe, dois lado da mesma moeda, mas um tem um status musical maior, vamos dizer”, concluiu o cantor.
“Nem todo trapper vai se dar bem no funk, mas todo funkeiro pode se dar bem no trap”, garantiu o rapper. Para ele, esse cenário é uma oportunidade para os artistas do funk colocarem suas letras em outros tipos de produções e, dessa forma, alcançarem “outras perspectivas de carreira“.
“Ao mesmo tempo em que o trap é mais despretensioso que o rap, ele é mais pretencioso que o funk (…) Ele está nesse meio“, disse Ret ao lembrar da cultura de discos e conceitos que permeia a música no Hip Hop.
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Com muitas batidas de drill, “Lume” é um disco “para frente” e mais objetivo do que os outros projetos do artista. Com inserções de elementos do axé, o projeto contou com a produção Dallas, Portugal, Nagalli e Girão. Segundo o rapper, o álbum é “desencapado”, assim como ele. “Sou mais desencapado do que as pessoas possam imaginar. Eu falo muito mais palavrão do que o normal, sacou? O disco é explicito como eu sou”, disse bem humorado.
“[A ideia] era fazer um disco pra frente, música quente. As faixas quase que singles”
OUÇA “LUME”: