A edição de 2019 do João Rock, festival que acontece em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foi histórica para o rap nacional. Enquanto em um dos palcos se apresentaram Rincon Sapiência, Djonga, BK e Filipe Ret, um show de encerramento reuniu Emicida, Rael e Mano Brown no palco principal do evento.
Nessa mesma noite, os rappers fizeram a primeira performance ao vivo de “Devastoprod – O Céu É o Limite” com a tropa quase completa. Ricon e Djonga se juntaram a Emicida, Rael e Brown, dando ao público a oportunidade de presenciar um encontro histórico dos os nomes mais importantes da cena.
Para Filipe Ret, um dos maiores porta-vozes do trap no Brasil, a reunião com outros nomes do rap nacional nos bastidores do festival inspirou uma música chamada “Todo Poder“, faixa que encerra o seu disco recém-lançado “Lume“. A canção de protesto representa a união do “trap mais rap” e é diferente do resto do disco, que é “trap mais funk”, como explicou o artista carioca em entrevista ao POPline.
Foto: @stefflima
“Ficou eu com aqueles caras o tempo todo, aquela energia fluindo, a gente trocando ideia sobre tudo…Eu sai de lá, mano, energizado“, contou Ret. “Eu viajei, cheguei em casa com isso e saiu a letra toda, muito influenciado pelo flow do Djonga. Botei toda aquela energia do rap nacional nessa faixa”, continuou.
Em “Todo Poder“, o cria do Catete “mata” o Ret que achou que venceu em cima de um beat de Portugal. “Na utopia eu vou falar que eu venci”, comentou o artista, destacando a luta social que tem pela frente. “Existe o lado entretenimento em que eu vou falar que eu venci, mas existe o lado sério, o lado trap mais rap (…) Eu acho importante pontuar coisas sérias”, finalizou.
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