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Exclusivo: Festival CoMA lança podcast com Linn da Quebrada

Intitulado Laboratório de Mundo, o podcast tem estreia nesta quinta-feira (5)
Festival CoMA lança podcast com Linn da Quebrada
Linn da Quebrada | Foto: Wallace Domingues

Com a impossibilidade de promover o evento presencial por conta da pandemia, o Festival CoMA anunciou a criação de um podcast comandado por Linn da Quebrada. A agitadora cultural e artista multimídia vai receber convidados como Luedji Luna, Pai Rodney, Teresa Cristina, Lucas Veiga, Fióti, Jaque Fernandes e Srta. Bira para dialogar sobre diversidade na construção de novos ambientes possíveis de tecnoconvívio – termo que condensa as formas de convívio intermediadas pelas tecnologias mais recentes.

Intitulado Laboratório de Mundo, o podcast tem estreia nesta quinta-feira (5) com a participação de Verônica Oliveira (@faxinaboa) e de Alê Garcia (@alegarcia) para uma conversa sobre equidade, diversidade e inclusão. Ao longo de oito episódios – lançados semanalmente (sempre às quintas) -, o podcast conduz conversas que giram em torno das novas definições de autocuidado, bem como a descolonização do afeto.

“É uma possibilidade de aguçar a minha curiosidade, de aprender mais. O poder não saber, conversar com pessoas que sejam muito diferentes de mim ou mesmo parecidas, é um meio de encontrar coisas novas”, afirma Linn.

Além da mediação, ela também participou dos processos de pesquisa, feitura da pauta e escolha dos convidados. “Estou aprendendo muito, não só me conscientizando e me posicionando no mundo, mas também entendendo que somos corpos políticos e que, por isso, temos uma responsabilidade perante si e o mundo. Estamos investigando, criando possibilidades de tensionar o presente em direção a outros futuros possíveis”, ela finaliza.

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Impactos da pandemia no Festival CoMA

Com a indústria do entretenimento paralisada pela pandemia, grandes eventos do país precisaram recalcular a rota e criar alternativas para se manter ativo e constante. Em um papo exclusivo com o POPline.Biz é Mundo da Música, Diego Marx, um dos idealizadores do CoMA, revelou que o pré-pandemia foi um período complexo para o festival pois já estavam no meio do planejamento da edição de 2020.

“Pegou a gente (e todo mundo) de surpresa. Para gente não fazia sentido ficar fazendo planejamentos pra quando voltar pois não tínhamos a menor ideia de como seria o mundo quando isso voltasse. Então, preferimos parar pra só observar, fizemos um processo de observação mesmo, de tirar um pouco o corpo de dentro desse mundo que nos obriga a estar sempre em movimento, para então observar o que estava acontecendo”, revelou o empresário.

“Até por conta disso que começamos a pensar em ampliar as pernas desse pilar da consciência dentro do CoMA. A gente ainda não tem ao certo a volta, mas há um grande desejo de fazer uma edição em 2022”, completou.

Diego Marx, um dos idealizadores do CoMA

Diego Marx, um dos idealizadores do CoMA | Foto: Reprodução/Instagram

Quanto à previsão da próxima edição ser presencial, Diego não descarta nenhum formato e revela que fará um estudo ainda sobre essa possibilidade e acompanhar o resultado dos lugares que abriram para entender melhor o “como fazer” para então tomar qualquer atitude.

“A gente quer ser muito responsável e não colocar o desejo de retomar uma vida, supostamente, normal à frente da segurança das pessoas que vêm dividir esse mundo com a gente. Inclusive, parte do pilar da consciência é a responsabilidade, o viver responsável, então não teria como a gente fazer isso sem ter bastante segurança sobre o que estamos fazendo. Então, qualquer formato é possível, desde que ele seja seguro”, destaca.

Pilar: consciência

Segundo Diego, a criação do podcast é o reflexo de uma ampliação do pilar da “consciência” no festival. Com todo cenário que o mundo está vivendo, expandir esse pilar ainda mais quando o evento retomar de forma presencial será um desafio. Para ele, observar as coisas com consciência e responsabilidade é sempre um desafio, em qualquer situação, seja na vida pessoal ou profissional, e com o festival não seria diferente.

“A responsabilidade sempre vai propor uma forma diferente que vai desafiar a percepção das pessoas, mas a gente tenta não fazer isso pelo viés do combate, pelo contrário, nós convidamos as pessoas a visitarem um mundo como gostaríamos que ele fosse, a gente propõe uma ideia de mundo possível no nosso festival”, destaca.

“Assim, faremos sempre tudo o que for possível e mais próximo desse mundo que a gente acredita, um mundo que traga reflexões sobre as mais diversas formas de interação do ser humano, com a natureza, consigo e com o outro”, finaliza.

Confira o cronograma dos episódios do podcast:

05/08 | “Diverso e inclusivo”, com Verônica Oliveira e Alê Garcia
12/08 | “Descolonização do afeto”, com Leandrinha Du Art e Jota Mombaça
19/08 | “Autocuidado”, com Ellen Monielle e Thiago Torres
26/08 | “Tempo e ancestralidade”, com Luedji Luna e Pai Rodney
02/09 | “Saúde e Cultura”, com Teresa Cristina e Lucas Veiga
09/09 | “Consumo consciente e o meio ambiente”, com Giovanna Nader e André Carvalhal
16/09 | “Cocriação”, com Fióti, Jaque Fernandes e Srta. Bira
23/09 | “Novo mundo de trabalho”, com Nathaly Dias e Monique Evelle

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