Os filmes “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”, sucessos instantâneos do Amazon Prime Video retratando o Caso Richthofen, são baseados nos depoimentos dos assassinos Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos à Justiça. A revista Veja, no entanto, publicou uma reportagem apontando alguns pontos que são inverdades nos bastidores do crime.
O primeiro gira em torno do planejamento para matar os pais de Suzane von Richthofen. Ela diz que o plano veio do namorado. Daniel diz que ela queria matar os pais há tempos. A investigação revelou que os dois planejavam o assassinato há dois anos, então o planejamento foi de ambos.
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O segundo ponto questionável é sobre o suposto abuso por parte do pai de Suzane, Manfred. Daniel Cravinhos afirma que Suzane alegava ser agredida e abusada pelo pai, que era alcoólatra. O irmão dela, Andreas, porém, desmentiu que o pai fosse violento ou alcóolatra e disse que só bateu em Suzane uma vez – um tapa na cara (cena mostrada no filme).
Sobre as drogas, “A Menina Que Matou os Pais” diz que Suzane introduziu Daniel no mundo das drogas, primeiro com maconha. Já “O Menino Que Matou Meus Pais” mostra Suzane dizendo que foi Daniel quem a introduziu nas drogas. Eles usavam maconha, cocaína e ecstasy. No depoimento de Andreas à Justiça, ele disse que era Daniel quem levava as substâncias, o que fortalece a versão de Suzane sobre esse ponto.