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Carla Diaz sobre A Menina Que Matou os Pais: “tive que me distanciar do julgamento”

Atriz conta como fez para interpretar Suzane von Richthofen.

Carla Diaz sobre A Menina Que Matou os Pais: "tive que me distanciar do julgamento"
(Foto: Divulgação)

Carla Diaz chega ao Amazon Prime Video na sexta (23/9) na pele de Suzane von Richthofen, a assassina dos pais, em dois filmes – “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”. Em entrevista ao POPline, ela contou que precisou se distanciar do caso real para conseguir interpretar a personagem com veracidade.

“No processo de preparação, a gente teve que ter um distanciamento do caso real. A gente teve que se distanciar do nosso julgamento do caso real, porque obviamente é estarrecedor, chocante, e não dá pra entender o que passou na cabeça de uma filha para fazer isso com os pais. A gente ve que trabalhar isso logo no início, senão não conseguiria trabalhar com veracidade os personagens. Foi muito desafiador”, diz.

Carla Diaz sobre A Menina Que Matou os Pais: "tive que me distanciar do julgamento"
(Foto: Divulgação)

Segundo Carla Diaz, ela entendeu imediatamente a responsabilidade que tinha em mãos – por interpretar uma criminosa tão conhecida do grande público. “E falar de um crime tão falado no Brasil, que choca ainda hoje. Eu sabia também que esse assunto deve ser contado no audiovisual. A gente precisa dessa reflexão na sociedade”, comenta.

“Parricídios são mto comuns e a gente não sabe. Não é falado. O que passa na mente humana para fazer uma coisa dessas?

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A Menina Que Matou os Pais
Foto: Divulgação

Marco também na carreira de Leonardo Bittencourt

Além de Carla Diaz, os filmes trazem o ator Leonardo Bittencourt na pele de Daniel Cravinhos, o namorado de Suzane que matou os pais dela a pauladas. “Eu também sabia que seria um grande desafio na minha vida, porque se trata de uma repercussão nacional dessa história. Sabia da responsabilidade que seria contar essa história”, diz.

“Desde o momento que a gente viu os roteiros, e viu que ele obedecia 100% aos autos do processo, me preocupei em contar essa história o mais fiel possível. Foi um processo diferente de tudo que vivi na minha carreira, não só por ser o primeiro protagonista. Eu vinha de outros trabalhos com conflitos mais adolescentes e esse veio com outra profundidade, que me trouxe muita maturidade”, destaca.

A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou os Pais: em qual ordem ver?
(Fotos: Divulgação)