Na última quinta-feira (18) uma mulher identificada como Jane afirmou ter mantido relações sexuais “centenas de vezes” com R. Kelly antes de completar 18 anos. De acordo com o site TMZ, ela é ex-afilhada do rapper de 55 anos e se apresentou no julgamento federal dele em Chicago, nos Estados Unidos.
Jane, de 37 anos, contou que tinha apenas 13 anos quando conheceu R. Kelly. Ao júri, ela revelou ter pedido para o rapper ser seu padrinho no final dos anos 19990. Pouco depois, aos 14, ele teria tocado seu seio em um estúdio de gravação e rapidamente a relação tornou-se sexual. De acordo com Jane, os abusos começaram quando ela completou 15 anos e aconteceram em vários lugares, como na casa dele, estúdios, ônibus de turnê e quartos de hotel.
Ela ainda declarou no julgamento que continuou fazendo sexo com R. Kelly porque o via como uma figura de autoridade, ou seja, não conseguia lhe dizer não e assim os abusos tornaram-se corriqueiros. Esse tipo de alternativa é muito adotada por vítimas de assédio porque envolve uma questão de hierarquia para além do machismo enraizado na sociedade. Muitas mulheres escolhem manter o silêncio para evitar ‘problemas maiores’.
Ademais, Jane também afirmou que R. Kelly fazia sexo com outras adolescentes que ele a mandava recrutar. Os crimes sexuais do rapper são assunto há muito tempo e serviram de incentivo para o movimento #MeToo, que amplificou as acusações que o perseguiam desde o início dos anos 2000. Em junho, ele foi sentenciado a 30 anos de prisão por chefiar durante décadas uma rede de exploração sexual de mulheres e adolescentes.
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