O Eurovision mudou seu posicionamento em relação à participação da Rússia na 66ª edição do festival, que acontece na Itália em 2022. Apesar de inicialmente ter confirmado que o país seguiria normalmente na disputa, um novo informe, compartilhado nesta sexta (25), comunicou a decisão de retirada da Rússia do concurso, após os recentes ataques militares feitos à Ucrânia.
Leia mais:
- Mesmo em guerra, Rússia e Ucrânia competirão no Eurovision 2022
- Jessie J é cotada para representar o Reino Unido no Eurovision 2022
- American Song Contest: Competição musical ganha data de estreia
O anúncio foi feito pela União Europeia de Radiodifusão (EBU), responsável pela produção do evento, depois que o concurso foi alvo de críticas nas redes sociais por manter a Rússia na disputa, apesar da ofensiva no território ucraniano, que também participa do evento.
Em novo comunicado, o Eurovision, maior competição musical e mais popular do continente, em que artistas competem pelo título representando os países participantes, destacou que “reflete a preocupação de que, à luz da crise sem precedentes na Ucrânia, a participação russa traria descrédito à competição”. Confira o comunicado na íntegra:
Segundo o comunicado, “o Conselho Executivo da EBU tomou a decisão seguindo uma recomendação hoje cedo do órgão diretivo do Eurovision Song Contest, o Grupo de Referência, com base nas regras do evento e em seus valores”.
A medida reforça o compromisso dos organizadores do evento “em proteger os valores de uma competição cultural que promove o intercâmbio e a compreensão internacional, aproxima o público, celebra a diversidade através da música e une a Europa num palco”, destacou.
Mais cedo, Ruslana e Jamala, duas venceram o Eurovision, em 2004 e 2016, respectivamente, e condenaram o ataque da Rússia à Ucrânia, atualmente acontecendo. Em publicações em suas redes sociais, tanto Ruslana como Jamala condenaram os ataques russos em território ucraniano. As duas cantoras ainda agradeceram o apoio do público e pediram ajuda para acabar a guerra.