Estamos a poucos dias da posse de Donald Trump, que voltará à Casa Branca como Presidente dos Estados Unidos pela segunda vez. No dia 20 de janeiro será realizado o Inauguration Day, evento que marca o retorno de Trump aos trabalhos como líder de governo do país. Diversos artistas devem se apresentar ao longo da cerimônia, mas uma cantora country foi duramente criticada por aceitar o convite.
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Trata-se de Carrie Underwood, uma dos maiores nomes da música country americana, mas que também se conecta bastante com o público do pop. Para quem não conhece, ela foi a vencedora da quarta temporada do programa American Idol, que lhe catapultou para o estrelato nacional e global.
Ontem, a performance de Underwood foi confirmada na posse de Donald Trump e, imediatamente, ela recebeu uma enxurrada de críticas dos fãs, que se sentiram “decepcionados” com a artista. Vale lembrar que artista do country costumam apoiar os políticos republicanos, entretanto Carrie Underwood estava há muitos anos “isenta” quando se trata desse assunto.
“Amo nosso país e estou honrada por ser convidada para cantar no Inauguration Day e ser uma pequena parte desse evento histórico. Me sinto realmente honrada por responder a este convite num momento em que todos devemos nos unir num espírito de unidade e olhar para o futuro, ” disse a artista em uma resposta às críticas.
De acordo com Carrie Underwood, ela irá cantar a música “America The Beautiful”, que já foi interpretada anteriormente por nomes como Ray Charles, Frank Sinatra e Elvis Presley.
A atriz Whoopi Goldberg, que se posiciona de forma aberta contra o governo Trump, saiu em defesa de Carrie. De acordo com Whoopi, a artista tem o direito de se apresentar onde quiser, embora ela também confirme que não irá assistir a cerimônia de posse.
Além de Carrie Underwood, também irá se apresentar no Inauguration Day artistas como Victor Willis, vocalista do lendário grupo Village People. Em seu primeiro mandato, Donald Trump teve dificuldades para atrair o apoio de grandes artistas, mas na Convenção Nacional Republicana do ano passado ele contou com o apoio de Kid Rock e o lutador aposentado Hulk Hogan.
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O que os famosos estão falando sobre a vitória de Trump contra Kamala?
A eleição presidencial nos Estados Unidos movimentou as celebridades e muitas encabeçaram campanhas para incentivar votos em Kamala Harris, visto que os norte-americanos não são obrigados a votar. A democrata, contudo, não conseguiu bater Donald Trump e as reações à vitória do republicano tomaram conta das redes sociais. Veja o que os famosos estão falando:
Billie Elish: “É uma guerra contra as mulheres”.
Cardi B: “Odeio vocês”.
Lili Reinhart: “Não consigo entender o sentimento das mulheres que se manifestaram sobre sua agressão sexual nas mãos de Trump. Ver milhões de pessoas votando em seu agressor. Meu coração se parte completamente por essas mulheres. Eu acredito em vocês, e sinto muito”.
John Cusack: “O fato de o país escolher se destruir votando em um criminoso condenado, estuprador e nazista é um sinal de profundo niilismo, para dizer o mínimo”.
Christina Applegate: “Por quê? Me explique por quê? Minha filha está chorando porque seus direitos como mulher podem ser tirados. Por quê? E se você discordar, por favor, pare de me seguir”.
Stephen King: “Há uma placa que você pode ver em muitas lojas que vendem itens bonitos, mas frágeis: lindo de se ver, delicioso de segurar, mas quando você quebra, está vendido. O mesmo pode ser dito sobre a democracia”.
Sophia Bush: “Ótimo trabalho dando mais poder à gangue MAGA, América. Imagino quantas pessoas estão vendo isso e AINDA dizendo ‘Mas, mas, mas, pelo menos ele não é uma mulher negra!’ na privacidade de suas casas esta noite. Meu coração está partido”.
Jamie Lee Curtis: “Isso significa um retorno certo a um tempo mais restritivo, alguns temem um tempo draconiano. Muitos temem que seus direitos sejam impedidos e negados. Mas o que isso realmente significa é que acordamos e lutamos. Lutamos pelas mulheres e nossos filhos e seus futuros e lutamos contra a tirania, um dia de cada vez. Uma luta de cada vez. Um protesto de cada vez. É isso que significa ser americano. É isso que sempre significou e sempre significará, independentemente do resultado”.