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Entrevista: Saiba como o Brasil fez parte do novo álbum do Charlie Puth

O cantor acabou de lançar o “Charlie”, terceiro álbum de sua carreira.

Foto: Kenneth Cappello

Charlie Puth acabou de lançar nesta sexta-feira (07) o terceiro álbum da sua carreira, intitulado simplesmente “Charlie“. Foi um projeto que demorou para sair, mas aconteceu na hora certa e representa para o artista um recomeço.

Declaradamente seu álbum mais pessoal, o cantor abre o seu coração e fala sobre seus sentimentos mais íntimos. Para entender mais sobre o projeto, o Portal POPline falou com Charlie Puth em uma entrevista descontraída.

Foto: Kenneth Cappello

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“Eu estou muito animado por este lançamento. É a primeira vez que eu juntei um álbum inteiro que tem uma coesão”, disse.

Mas qual é o motivo disso? Ele foi bem claro em falar: “Eu fui encorajado a fazer um álbum sobre um só tópico. É sobre tudo o que eu senti no ano de 2021. Eu experimentei o coração partido, mas foi um tempo de evolução e eu capturei isso nas minhas músicas“, falou.

O álbum mais pessoal de Charlie Puth

Fazer um álbum tão sentimental pode ser uma experiência de superexposição. Logo na faixa de abertura, “That’s Hilarious“, ele já mostra o que se propõe. “Você roubou um ano da minha vida e eu não posso mais ter isso de volta“, canta ele, em livre tradução. “Você não me amou quando me teve / Mas agora você precisa tanto de mim / Você não pode estar falando sério“, continua.

Será que ema algum momento ele pensou duas vezes antes de jogar para fora seus sentimentos?

“Não, eu não me segurei. Eu estava mais preocupado em criar um disfarce e não fazer super literal. Eu só não entrei muito nos detalhes, mas real o suficiente para que os meus fãs brasileiros escutem e se identifiquem”, explicou.

Se você está se perguntando de quem Charlie Puth está falando, não ficou muito claro, mas a mídia aposta na modelo Charlotte Lawrence, com quem terminou em 2019. Ele afirma que viveu a pior separação da sua vida.

Foto: Kenneth Cappello

As inspirações

Antes de começar a divulgação do “Charlie” com o single “Light Switch“, o cantor chegou a lançar alguns singles entre os anos de 2019 e 2020. Foram eles “I Warned Myself“, “Mother“, “Cheating on You“, “Girlfriend” e “Hard on Yourself“. Foram tentativas de álbuns que foram abortadas. O que aconteceu para ele tomar essa decisão?

Tenho um novo eu, uma nova gravadora, eu só queria começar de novo com algo mais limpo e renovador. Talvez eu revisite algumas dessas músicas um dia, mas eu apenas acho que essas músicas novas são muito melhores“, soltou.

Ele não falou isso literalmente em nossa entrevista, mas o cantor chegou a dizer que não gosta dessas músicas. Além disso, até o icônico Elton John disse que ele poderia fazer melhor. Parece que ele seguiu o conselho, não é mesmo?

Foto: Kenneth Cappello

Ainda falando dessa época, o Portal POPline também entrevistou o Charlie Puth em 2019 e, naquela época, ele falou que suas inspirações foram artistas pop dos anos 2000 como N’Sync, Backstreet Boys Destiny’s Child. Será que isso mudou nesse projeto evoluído?

Eu ainda estou fortemente influenciado por estes artistas, mas eu sou mais influenciado pelo sentimento que aqueles artistas me deram. Então eu tentei capturar esse sentimento de ouvir os Backstreet Boys pela primeira vez e fazer minha própria versão disso“, explicou.

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A parceria com Jungkook

A única parceria no álbum de 12 faixas é “Left and Right” com Jungkook, conhecido por ser parte do fenômeno mundial BTS. É claro que ele falou sobre esse encontro!

É maravilhoso trabalhar com um amigo em uma colaboração. Eu não quero que meus feats sejam algo que a gravadora juntou. Então é ótimo trabalhar com um amigo”, afirmou.

O processo de criação também foi curioso, já que havia uma barreira do idioma. Mas isso não foi um problema! “E também o que foi realmente incrível foi que ele conseguiu se comunicar através da música. Nós não realmente não falamos a língua um do outro, mas falamos música e nós já éramos bons amigos por causa desse motivo“.

Foto: Kenneth Cappello

Um álbum feito no TikTok

Talvez a maior curiosidade sobre este álbum é que ele foi criado em lives feitas no TikTok. Qual foi o motivo desse método tão diferente? Ele responde:

“Lembro-me do motivo pelo qual fiz isso no TikTok é porque eu estava me apresentando para meus fãs e eu fico muito inspirado quando eu sinto que eu posso me apresentar para eles”, diz.

A última vez que Charlie Puth fez um show no Brasil foi em 2019 no Rock in Rio. Na entrevista, ele deixou claro que este foi um momento marcante.

Eu me apresentei no Rock in Rio e escrevi três músicas quando eu saí do palco porque eu estava tão inspirado pelos meus fãs brasileiros. Quando a pandemia tirou isso de mim eu me voltei para uma maneira diferente de performar. E sempre me faz feliz ver meus fãs brasileiros que me escrevem pelas redes sociais“, completou.

Questionado se ele tem lembranças do Brasil, ele confirmou: “Eu lembro de performar para 100 mil fãs brasileiros cantando junto cada letra, cada música minha, foi realmente um momento inesquecível“, finalizou.

Ficou com vontade de ouvir o “Charlie”? Confira!

Para completar a experiência, ainda tem clipe novo da faixa “Loser“!