A nova edição do relatório do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) “O que o Brasil ouve – streaming”, aponta os resultados que comprovam o protagonismo do digital na indústria da música.
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Os números da arrecadação e distribuição de direitos autorais em 2021 acompanharam a relevância e o crescimento deste segmento. No digital foram arrecadados R$ 252 milhões, um crescimento de 36% em relação a 2020. Já a distribuição contemplou 130 mil titulares em cerca de 475 bilhões de execuções processadas de streaming de música. O valor distribuído nesse segmento – streaming de música – foi R$ 58,5 milhões, um crescimento de mais de 945% nos últimos cinco anos.
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O relatório também apresenta o histórico da arrecadação e distribuição de direitos autorais no streaming no Brasil, contando as lutas da classe artística, os valores que a gestão coletiva conseguiu conquistar para os titulares de música, além do número de beneficiados e as músicas mais tocadas no ano passado nas plataformas digitais.
No Brasil, a gestão coletiva da música é composta pelas associações Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC e pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) – trabalha ativamente para garantir a remuneração de compositores e de todos aqueles que vivem da música.
“Esse relatório mostra o quanto a gestão coletiva da música vem lutando pelos direitos autorais no streaming. Queremos que as questões relacionadas aos direitos autorais e valores destinados aos compositores e à classe artística possam avançar na mesma velocidade do anúncio diário de títulos de filmes, séries, álbuns e singles nos catálogos de streaming de áudio e vídeo. Já tivemos boas conquistas com as negociações feitas pelo Ecad com várias plataformas digitais que reconheceram o direito por essa remuneração. Seguiremos firmes nessa luta”, disse Isabel Amorim, superintendente executiva do Ecad.
Essa é a quarta edição do relatório “O que o Brasil ouve”, produzido pelo Ecad. O primeiro trouxe informações sobre a participação das mulheres na música em todo o Brasil. O segundo foi apresentado com dados sobre o impacto da pandemia no mercado de shows e eventos e o terceiro foi sobre o consumo de música na última década. Confira o relatório na íntegra com foco no digital e streaming, acessando aqui.