Dulce María lançou seu álbum novo, “Origen”, nesta sexta (22/10). É o final feliz para uma história que levou, no mínimo, três anos. A cantora mexicana buscava lançar esse disco desde 2018. Para conseguir, foi necessário se desligar da Universal Music, gravadora que não tinha interesse no projeto.
“Fiz parte da Universal, gravadora muito grande, que me apoiou muitíssimo durante dez anos praticamente. Mas chegou um ponto em que eu necessitava me expressar. A gravadora quer lançar coisas que estão na moda e funcionando na indústria. Isso acontece em qualquer gravadora, qualquer escritório de agenciamento. Eu queria algo mais pessoal, diferente, para me revolucionar e expressar o que tinha no coração, então decidi fazer de forma independente. Para isso, tinha que passar por todo um processo legal, que durou mais de um ano, para poder lançar sem nenhum problema”, Dulce contou em coletiva de imprensa virtual.
“Origen” é diferente dos álbuns anteriores da cantora – que apostavam no pop comercial e em participações especiais com potencial. Neste, ela ainda é pop, mas se inclina para o folk e o country, com tambores, ukelele e outros instrumentos que nunca foram ouvidos em suas músicas. Além disso, a parte estética se volta para os povos originários.
“Esse é um projeto 100% pessoal. Não pensei no que está na moda, nem nada disso. Não que isso seja ruim. Todos os artistas fazem, e eu fiz por dez anos como solista. Você obviamente tem que pensar no que as pessoas escutam e gostam, mas esse projeto era uma necessidade pessoal de poder me expressar e compartilhar essa músicas que estavam guardadas há muito tempo”, conta.
Após uma semana intensa recheada de eventos comemorativos aos artistas indicados, a grandes lendas da música e à própria história da premiação, finalmente chegou...