Na última quarta-feira (15), as cantoras Diarra Sylla e Marieme lançaram “Catch a Vibe“, parceria que celebra a origem senegalesa de ambas artistas. A música dançante recebeu influências do afrobeat e tambores do sabar, típicos do Senegal. A produção foi assinada pelo beatmaker Ahmed Mane e a composição é das próprias artistas junto de Davy Nathan.
Em entrevista ao POPline, elas detalharam o processo de construção da música e do clipe -gravado na praia de Santa Mônica, um ponto turístico de Los Angeles.
Demonstrando uma sintonia ímpar, as cantoras disseram o que admiram uma na outra e o que aprenderam trabalhando juntas:
“Eu admiro o seu trabalho duro porque é muito difícil, nesta indústria, especialmente quando você começa jovem – eu não comecei jovem, comecei mais tarde – e você começou bem jovem e tem a cabeça no lugar, sabe o que quer, tem disciplina. Sabe, você tem a cabeça no lugar e eu admiro muito isso”, disse Marieme sobre Dyarra.
A ex-integrante do Now United retribuiu o carinho: “Eu admiro tudo especialmente sobre a sua arte, você realmente gosta da sua arte e isso é muito inspirador. Eu amo isso”.
Foto: divulgação
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Mudança de sonoridade
“Catch a Vibe” representa uma mudança de sonoridade para as duas artistas envolvidas no projeto. No caso de Marieme, o deslocamento fica ainda mais evidente. O seu último grande projeto foi o EP “Songs for the Revolution“, recheado com canções de cunho político-social.
“Sentia que eu precisava disso antes de fazer qualquer outra coisa. Agora eu me sinto mais livre para explorar sonoridades diferentes. Eu acho que a coisa mais importante, e acho que para a Diarra também, é que a gente não quer ser colocada em uma caixa. Queremos ser conhecidas por estar sempre mudando e fazendo o que quisermos fazer”, destacou Marieme.
Foto: Kenneth Reinhardt
Diarra concorda com a sua parceira e destaca que essa também é uma das características que mais admira nela. “Eu percebi que estamos no mesma quando se trata disso. Eu não gosto de rotina. Eu não quero que as pessoas saibam exatamente, tipo “isso é tão previsível”. [mas, sim.] “o que ela vai fazer?” ou “como será o seu próximo som?”. Eu gosto que cada projeto meu soe diferente. Eu amo que você sente isso também”, disse Sylla.
Confira mais trechos da entrevista:
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