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Demi Lovato relembra histórias de pessoas negras mortas pela polícia nos Estados Unidos


Demi usou o Instagram para se posicionar contra o racismo (Foto: Divulgação)

Vidas negras importam e Demi Lovato resolveu falar do assunto de uma maneira diferente. A cantora usou seu Instagram para relembrar a história de 24 pessoas negras que foram assassinadas pela polícia nos Estados Unidos, no último ano. “Desarmado. Morto”, escreveu ela na legenda de uma imagem que mostra as fotos de todas as vítimas das tragédias.

Entre as histórias, homens e mulheres que foram mortos vítima não só da polícia, mas do preconceito racial. Demi relatou os casos e cobrou por justiça, com a hashtag “blackslivematter”, que significa “vidas negras importam”, em tradução livre.

O movimento antiracista começou a ganhar força nos EUA, Europa e no Brasil depois da morte de George Floyd, há uma semana. O homem negro, de 46 anos, foi morto asfixiado por um policial branco, supostamente por ter usado uma nota falsa de US$ 20 para pagar uma compra.

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O caso ocorreu em Minneapolis, onde centenas de pessoas foram às ruas clamar por justiça. Os protestos se espalharam e chegaram a mais de 140 cidades americanas, além da Europa.

Em um dos dias mais tensos, em Washington, capital dos EUA, o presidente americano Donald Trump chegou a se esconder no subsolo da Casa Branca, temendo a invasão do local por manifestantes. Os protestos já duram sete dias.

No Brasil, casos recentes de assassinatos de pessoas negras, como do jovem João Pedro, de 14 anos, no Rio de Janeiro, também fizeram o tema ganhar repercussão entre os artistas nas redes sociais.

Além de compartilhar história de vítimas da violência policial, Demi também aderiu ao movimento “BlackoutTuesday”, criado pela indústria da música para protestar contra o racismo, nesta terça-feira (02).

Também em seu Instagram, a estrela pop compartilhou uma imagem toda preta, que é símbolo da iniciativa.

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Entenda o “Blackout Tuesday”

Diante da onda de protestos antiracista nos Estados Unidos, as principais gravadoras, plataformas de streaming e artistas abraçaram o #BlackoutTuesday.

O movimento foi organizado por Jamila Thomas e Brianna Agyemang, duas mulheres pretas da música, que pediram que empresas do setor fossem silenciadas por um dia, em protesto contra o racismo.

O silêncio seria a forma de fazer o público refletir sobre os últimos acontecimentos e apoiar o fim dessa prática, há muito enraizada na sociedade.

A adesão ao movimento é grande. Inúmeros artistas e empresas trocaram suas imagens de perfis por imagens totalmente pretas. Billie EilishRihanna, Selena Gomez e Lady Gaga, por exemplo, fecharam seus sites ou lojas virtuais em forma de protesto.

Já entre as empresas, Universal Music, Warner Record, Sony Music, Spotify, Apple Music, Deezer, Capitol Records e Atlantic, abraçaram a causa, inclusive nas unidades em outros países, como o Brasil.