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Deize Tigrona retoma seu lado artístico no novo álbum “Foi Eu Que Fiz”

O projeto celebra a liberdade criativa e a versatilidade da artista
Foto: Pedro Pinho

Nesta sexta-feira (23 de setembro), não por acaso o Dia da Visibilidade Bissexual, Deize Tigrona lança seu primeiro álbum de estúdio depois de 10 anos. Intitulado “Foi Eu Que Fiz”, o projeto reúne variados ritmos além do funk, como o o pop, o rock, o trap e a música eletrônica.

Para esta diversidade de estilos, ela contou com a colaboração de diversos produtores de áreas distintas. Com isso, o ouvinte tem uma experiência eclética, mas que conversam entre si. Os colaboradores são JLZ, produtor musical ao afrobeat; Teto Preto, banda que também faz produção musical e é forte no eletrônico, jazz, techno, house e darkwave; DJ Chernobyl, que faz uma ponte entre o baile funk e a cena do rock eletrônico brasileiro; Francês Beats, produtor musical do mundo do Trap; e Badsista, produtora musical que já trabalhou com Deize Tigrona anteriormente no single ‘Vagabundo‘, além de já ter produzido artistas como Linn da Quebrada e Jup do Bairro.

O resultado ficou rico:

“Todos os produtores são especiais para mim e todos são de um gênero musical diferente. E isso ajudou bastante na minha escrita para o álbum, a sintonia deu tão certo que o disco está em várias estações para ninguém pôr defeito. Eu consegui ir do funk às artes plásticas com esses produtores que já conheciam meu trampo. E quando a sintonia bate, tudo sai do jeito previsto por todos”, comentou Deize Tigrona.

Foto: Pedro Pinho

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Escute o álbum

Referência do funk e enorme sucesso dos anos 90, ela ficou um tempo afastada da carreira por conta de questão pessoais. Agora ela está de volta aliando sua bagagem com o funk das antigas junto com o que tem de mais novo.

“Desde a pré-adolescência eu cismei que ia ser artista e por muitas das vezes as pessoas riam. E hoje conquistar esse feito, sendo uma mulher preta e periférica, pra mim é surreal, ainda mais nesses altos e baixos que eu vivi. Então, lançar este álbum é surreal e só hoje a ficha caiu e eu já chorei muito porque eu ainda estou caindo em si que esse álbum está na pista”, refletiu Deize Tigrona.

Além de representar o renascimento de Deize Tigrona, o álbum tem o poder de mostrar a liberdade da artista que tem consciência de sua sexualidade, uma temática natural em suas canções, sem nunca demonstrar medo de ser autêntica.

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