Se o universo dos NFT tem dado o que falar na indústria musical, o Reggae não poderia ficar de fora. Inspirado nos Cryptopunks, um dos projetos que mais chamam atenção, lançado em 2017 e hoje avaliados em milhões de dólares, sendo considerado uma espécie de subnicho dentro do mundo NFT, com diversos outros projetos inspirados neles – os chamados ‘Unofficial Punks’; Marcus MPC, fundador do sound system brasileiro, o Digitaldubs, criou o projeto Cryptorastas, que podem adquiridas acessando o site.
NFT é uma forma de certificado Digital, que confirma que uma obra digital é original e exclusiva. Isso é feito com a tecnologia blockchain – a mesma usada para criar o bitcoin e outras cryptomoedas. A partir disso, artistas podem vender suas artes digitais (jpg, gif, vídeo, áudio, etc) e fãs podem colecionar, e também vender, investir e apoiar. Saiba mais detalhes clicando aqui.
“Comecei o Cryptorastas como um projeto piloto, para aprender na prática. Eu estava estudando a fundo o assunto, e meu plano inicial era lançar um NFT oficial do Digitaldubs. No entanto, antes de lançar esse projeto oficial, eu quis testar mais as plataformas e entender na prática”, explica Marcus MPC.
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A menção ao reggae e à cultura jamaicana não é à toa. “Quando vi os Cryptopunks, logo pensei na ligação histórica do movimento punk com o movimento reggae na década de 1970, sobretudo na Inglaterra. Daí veio essa inspiração de criar a série. Pesquisei e vi que não tinha ninguém fazendo, não tinha nada sobre reggae com NFT, então criei”, revela Marcus.
Cryptorastas: boom da arte digital
“Ela (Azealia Banks) quis comprar um Cryptorasta, mandou direct no Instagram, e compartilhou nossa arte no Instagram dela… Foi uma grande surpresa um projeto tão recente e ainda pequeno alcançar um nome como ela. Alguns artistas da cena reggae também têm entrado em contato para entender o que é o projeto, saber mais”, revela Marcus.
“Comecei a série sem pretensão alguma, fui gostando do projeto, me divertindo enquanto criava cada personagem. Ao todo, a série terá 420 personagens, criados um a um, o que os tornam objetos raros e colecionáveis. Alguns são personagens fictícios, outros são inspirados em pessoas reais, tanto em personalidades da cena reggae quanto anônimos”, aponta Marcus.
Para MPC, um dos objetivos do trabalho com os Cryptorastas é aproximar a cena reggae do universo do NFT. “A plataforma NFT é uma porta que abre muitas possibilidades, e já tenho planejado desdobramentos multimídia para o futuro”, promete. Para saber mais informações sobre a aquisição das Cryptorastas, acesse aqui.
Em tempo, o duo Cat Dealers também anunciou recentemente que vai lançar em parceria com André Ayres, diretor criativo dos shows, um drop de NFTs, que funcionam como um sistema de autenticação de arquivos digitais. Chamado The Dark Series, o drop de NFTs é o resultado do trabalho visual da dupla de DJs brasileiros que vem sendo desenvolvido há anos. Saiba mais detalhes acessando aqui.