“O público adora ‘Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa’. Os críticos, com poucas exceções, adoram. O mundo inteiro adora”, ele diz no texto. Owen destaca também que a Academia tem o hábito de ignorar filmes de super-herói por não considerá-los arte: “em 2008, ‘O Cavaleiro das Trevas’, o maior filmes de super-heróis já feito, não conseguiu uma indicação de melhor filme”, lembra.
“Para registro, aqui estão algumas das obras-primas atemporais que foram indicadas em seu lugar: ‘O Leitor’, ‘Frost/Nixon’e ‘O Curioso Caso de Benjamin Button’. ‘O Cavaleiro das Trevas’ é dez vezes mais obra de arte do que qualquer um desses filmes, e a ideia de que não foi indicado porque os eleitores da Academia olham com desprezo para filmes vindos de quadrinhos já deveria ser algo do século passado”, sublinha.
(Foto: Divulgação)
Owen Gleiberman destaca ainda que o Oscar só sobrevive porque existe oxigênio, então não seria nada mal se renovar. “Se você quiser uma transmissão do Oscar que ganhe mais atenção do que a perca, terá que indicar alguns dos filmes que ganham mais atenção. (…) Mas não se trata apenas de números. (…) filmes são e sempre foram uma forma de arte populista”, pontua.