O filme “Um Ano Inesquecível – Outono”, dirigido por Lázaro Ramos, marca a estreia do Prime Video no segmento de musicais brasileiros. Quem canetou parte das músicas originais do longa-metragem foram os irmãos Sarah e Saulo Roston. Eles contam que tiveram 100% de liberdade criativa.
Sarah e Saulo Roston (Foto: Sergio Santoian)
Leia mais:
- “O filme me fez uma escritora melhor”, diz Babi Dewet sobre “Um Ano Inesquecível”
- Como IZA e Lulu Santos foram parar em “Um Ano Inesquecível – Outono”?
- Os segredos por trás de “Um Ano Inesquecível – Verão”
- “Um Ano Inesquecível”: veja datas de estreias dos filmes no Prime Video
O trabalho aconteceu da seguinte forma: Sarah e Saulo receberam as guias com as cenas que precisavam musicar e se sentiram praticamente roteiristas. Tiveram total confiança da produção na criação das músicas que avançariam com a história, que é baseada em um conto da escritora Babi Dewet.
O convite para que eles se juntassem à equipe criativa foi feito pelo produtor Gui Amabis. “Acho que ele nos convidou por causa do nosso olhar musical. Estamos há alguns anos compondo para vários artistas, para as gravadoras, então a gente tem essa visão de compositor mais amadurecida, até porque entra também a experiência de ter canções em outras séries”, conta Saulo.
Lucas Leto e Gabz, protagonistas de “Um Ano Inesquecível – Outono” (Foto: Divulgação)
A experiência com o musical “Um Ano Inesquecível – Outono”
A dupla já havia colaborado com as trilhas sonoras de “Vis a Vis – El Oasis” da Netflix, “Sentença” do Prime Video e “Todxs Nós” da HBO Max. “Um Ano Inesquecível – Outono” foi particularmente especial, por ser protagonizada por atores pretos, Lucas Leto e Gabz. O filme também conta com participação da cantora IZA.
“O pessoal da equipe foi super legal. Foi a maior produção que já vi com pessoas de cor dentro de um set. Foi muito bom e super emocionante”, diz Sarah, que acabou gravando também uma cena do filme, como atriz. Ela interpretou uma backing vocal da personagem de IZA.
“Foi uma sorte trabalhar com pessoas que fossem tão generosas” em relação ao seu trabalho. O Lázaro queria me escutar, queria escutar o Saulo. Ele poderia ter feito isso apenas com o Gui Amabis, que era o produtor, mas ele queria a gente lá, ouvir nossa opinião e isso me fez admirar ainda mais o Lázaro”, completa Sarah.
(Foto: Sergio Santoian)
