A polêmica criada em torno do filme “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” não para. Daniela Beyruti, uma das filhas de Silvio Santos, compartilhou, no Instagram, um vídeo do deputado estadual André Fernandes criticando o filme. Ela disse que tem “nojo” de quem criou o filme.
> “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” entra para Top 10 da Netflix
“Nojo! Nojo de quem escreveu, nojo de quem produziu, nojo de quem dirigiu, nojo de quem atuou! Como pactuar com algo assim? Pedofilia! Abuso sexual! Abuso de autoridade! Que perverso. Que triste”, escreveu Daniela. O filme, no caso, tem roteiro, produção e atuação de Danilo Gentili, apresentador do SBT, emissora de Silvio Santos.
Leia mais:
- Antonio Tabet provoca bolsonaristas sobre “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola”
- “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola”: Danilo Gentili rebate acusação de apologia à pedofilia
- “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola”: Danilo Gentili diz que polêmica é para desviar atenção do preço da gasolina
- Justiça determina remoção de “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” das plataformas digitais
Líderes bolsonaristas passaram a criticar o filme, que está disponível na Netflix, no fim de semana. Uma cena em questão, em que o personagem de Fabio Porchat incita dois menores de idade a masturbá-lo, viralizou e causou controvérsia. O curioso é que, quando “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” estreou em 2017, o filme foi aclamado por membros do governo. O filme só passou a incomodar quando Gentili se tornou um crítico do governo.
Sempre bom fazer um retrospecto
Carlos Bolsonaro, na época, foi um dos entusiastas no Twitter, ao ver uma notícia de que o longa-metragem era “politicamente incorreto”. O pastor e político Marco Feliciano chegou a postar uma foto ao lado do pôster, e apagou esse tweet apenas no domingo (13/3), alegando que deve ter ido atender o telefone durante e cena polêmica.
Ainda em 2017, o jornalista Diego Bargas foi demitido da Folha de S. Paulo após publicar uma crítica afirmando que a “a comédia juvenil ri de bullying e pedofilia”. Gentili, na ocasião, havia promovido um massacre virtual ao jornalista, chamando-o de “militante político” e “torcedor do PT”. Defensores do “politicamente incorreto”, na época, ficaram do lado de Gentili.