O jornalista Chico Felitti, criador do podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, esteve presente na quarta (20/7), durante a ação policial na casa de Margarida Bonetti, em São Paulo. Pelo Twitter, ele explicou sua motivação no local. “Acompanhei a entrada da polícia na cassa abandonada a trabalho”, escreveu.
Segundo Chico, ele estava gravando um episódio extra do podcast na casa abandonada, “com informações inéditas sobre o caso”. “E que vai também documentar o circo que se formou”, completou. O jornalista já criticou, algumas vezes, a maneira do público lidar com o caso, indo para a porta da casa abandonada gritar ofensas e tirar fotos como se fosse um ponto turístico. Ele diz que transformaram um caso sério “em micareta”.
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O podcast “A Mulher da Casa Abandonada” teve sete episódios até então – os dois últimos com direito a intervalo publicitário, tamanho o sucesso. No episódio desta semana, Chico Felitti apresentou sua entrevista com Margarida Bonetti. A mulher é foragida do FBI, acusada de manter uma empregada doméstica em situação análoga à escravidão nos Estados Unidos. O crime, no entanto, prescreveu por ter acontecido há mais de 20 anos.
A repercussão de “A Mulher da Casa Abandonada”
Na entrevista, Margarida Bonetti pede que Chico Felitti não publique a reportagem. Diz que pode “recompensá-lo” de outra maneira. Ao fim, como se prevendo a proporção que tomaria a história, pede que ele não envolve a casa onde mora, porque a residência não teve nada a ver com o crime. A casa, no entanto, foi o que motivou o início da investigação do jornalista.
Margarida Bonetti vive em uma mansão decrépita em Higienópolis, área nobre de São Paulo. Na quarta (20/7), o programa “Brasil Urgente”, da Band, mostrou uma ação policial no local, para verificar se ela realmente ainda morava lá e resgatar os animais. Segundo a polícia, o local é inabitável e perigoso.