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Cauã Reymond lamenta que filmes da Marvel ‘tomem as salas de cinema’

O ator, que está para estrear um filme, comentou sobre a desvalorização do cinema brasileiro

Foto: TV Globo

Cauã Reymond fez uma crítica à desvalorização do cinema brasileiro nesta terça-feira (30), no “Mais Você“. A queixa do ator tem a ver com os filmes da Marvel, porque tais produções tomam as salas de cinema. “Isso deixa a cultura brasileira em um ‘momento delicado’“. O galã estreia o filme “A Viagem de Pedro” em 1° de setembro.

Foto: TV Globo

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O filme conta a história do responsável pela Independência do Brasil em seu retorno para Portugal. Segundo Cauã, é uma nova forma de mostrar a vida de Dom Pedro I.

Com a proximidade do lançamento, ele ressaltou que fica ‘um pouco ansioso, mas ao mesmo tempo com o pé no chão’. O ator explicou: “A gente sabe que o momento da cultura brasileira, principalmente do cinema brasileiro, é delicado.

“Eu não tenho nada contra esses grandes filmes da Marvel, que são um ótimo entretenimento e de vez em quando até passam uma mensagens interessantes. Mas sabemos que eles tomam as nossas salas de cinema”, declarou Cauã.

Ele explicou que às vezes existe um trabalho de anos para que um filme brasileiro seja exibido por pouco tempo. “A ponto de nossos filmes, se não performam muito bem, saem da sala de cinema e dão lugar a outro. Às vezes a gente fica uma, duas semanas para um trabalho de 9 anos“, disse.

Mas o ator ainda contou que o filme “A Viagem de Pedro” é um de seus melhores trabalhos. “A gente sabe que tem um material de boa qualidade. Na minha carreira, graças a Deus, já fiz muitas coisas boas. Mas também já fiz coisas que falei ‘poxa, poderia ter ficado melhor’. E quando você sabe que tem uma coisa boa na mão, sabe que essa obra, por ser cinema, vai ser revisitada“, ressaltou.

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Cauã Reymond evita falar sobre posicionamento político

Durante a pré-estreia da produção, o ator evitou falar sobre seu posicionamento político. Segundo ele, preferia ‘falar do filme do que do meu voto’.

A declaração considerada ‘isentona’ veio após a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, questionar Cauã sobre seu voto nas próximas eleições presidenciais.

Apesar do desvio de Cauã Reymond de falar sobre política, o ator acredita que o filme também é uma forma de abordar o assunto.

A gente discute masculinidade tóxica, racismo estrutural, feminismo, tudo dentro da história de dom Pedro. E convido todo mundo que assistir a imaginar se o nosso dom Pedro no filme tem a ver com o Brasil atual”, explicou o ator.

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