A ação movida contra o Nirvana pelo “bebê” da capa do álbum do “Nevermind” foi indeferida. A decisão saiu nessa última segunda-feira (3) pelo Distrito da Califórnia.
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Segundo a revista Spin, os advogados de Spencer Elden perderam o prazo para apresentar uma resposta ao pedido do espólio do Nirvana de encerrar o caso feito ainda em dezembro. Na alegação, os advogados da banda afirmaram que Spencer visava apenas lucrar com a fama.
A equipe do “ex-bebê” tem agora até o 13 de janeiro para uma nova queixa. Caso o prazo seja novamente perdido, o processo deve ser anulado.
Spencer Elden alega que foi “estilizado e fotografado” para representar HughHefner, o magnata da Playboy, e cita “pornografia comercial infantil” como a maior causa de ação contra à banda. Kurt Cobain, Dave Grohl, Krist Novoselic, o fotógrafo Kirk Weddle, o designer Robert Fisher e as gravadoras Universal Music, MCA Records e a Greffen Records são os réus do caso.
O novo processo reitera a alegação do processo original de que o Nirvana pretendia “desencadear uma resposta sexual visceral do espectador ao jogá-lo debaixo d’água e tirar fotos que destacaram e enfatizaram os órgãos genitais expostos de Spencer”.
Segundo Elden, ele sofreu “danos ao longo da vida” e diz que seus tutores legais nunca assinaram um documento com direitos de imagem e nunca foram pagos. Biógrafos da banda alegam que as fotos feitas para capa, com o consentimento dos pais, teriam sido remuneradas por 250 dólares.
Elden também alega que houve “distribuição de materiais privados sexualmente explícitos, negligência e o que é descrito como um empreendimento de tráfico sexual“, onde ele teria sido “forçado a se envolver em atos sexuais comerciais enquanto tinha menos de 18 anos“.
Segundo a Pitchfork, Spencer Elden pede uma indenização de 150 mil dólares (cerca de 787 mil reais) de cada uma das partes.