Mais uma vítima fatal foi confirmada após tragédia no festival “Astroworld”, promovido por Travis Scott. O nome dela é Bharti Shahani (foto), de apenas 22 anos e cursava o último ano da faculade de engenharia de sistemas. Com isso, ela se tornou a 9ª morte do festival, que teve um caos generalizado quando o público correu em direção ao palco. Algumas pessoas se machucaram fisicamente, outras tiveram paradas cardíacas e falta de ar.
Ela estava internada desde a noite do evento (sexta-feira, 2). Ela já tinha sofrido morte cerebral, mas ainda estava ligada a aparelhos. Depois de constatar que a situação era irreversível, os aparelhos foram desligados. A causa da morte foi múltiplos ataques cardíacos.
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Bharti Shahani estava no festival com sua irmã, Namrata Shahani, e a prima Mohit Bellani. No entanto, quando todo o caos começou, elas se perderam na multidão.
“Quando uma pessoa caía, as outras começavam a tombar como dominós. Era como um ralo. As pessoas caíam umas sobre as outras”, lembrou Bellani. “Havia camadas de corpos no chão. Estávamos lutando para chegar ao topo e respirar para permanecer vivos”, explicou ela.
A situação é lamentável. É uma vida que se vai e isso não tem como reverter.
Família de criança pisoteada em show entra na Justiça contra Travis Scott
A família de uma das vítimas do tumulto que aconteceu na última sexta-feira (5) no festival Astroworld decidiu entrar na Justiça contra Travis Scott. A ação está sendo movida em nome de Ezra Blount, um garoto de 9 anos de idade que entrou em coma induzido após ser pisoteado e sofrer danos no fígado, nos rins e no cérebro.
O site norte-americano TMZ teve acesso a documentos judiciais e descobriu que quem defende o caso é o advogado Ben Crump, renomado na área de direitos civis nos Estados Unidos. Ele afirma que Ezra foi “pisoteado quase até a morte” e “forçado a assistir, com terror, a vários espectadores serem feridos e mortos” durante a apresentação de Travis Scott em Houston, no Texas.
O advogado também aponta que, no evento, Ezra estava nos ombros de seu pai, que desmaiou quando a confusão começou. Com os danos sofridos, hoje ele está em coma induzido e corre risco de ter sua qualidade de vida e “capacidade de crescer e prosperar” afetadas.
No processo, o advogado também reforça uma suposta negligência de Travis Scott e dos organizadores do evento, isso porque muitos fãs estavam pedindo para que o show fosse interrompido em meio a confusão. A ação judicial culpa o rapper, a produtora de eventos Live Nation e outras entidades por trás do festival do Astroworld. Ao todo, oito pessoas morreram e e cerca de 300 ficaram feridas.