Quando um artista lança um álbum, vários elementos são importantes para saber se está agradando ou não. Um deles é a crítica especializada, que pode ser muito positiva, mas também super negativa. No caso de Camila Cabello, ela está dando sorte com o álbum “Familia“, seu terceiro disco de estúdio.
O projeto já ganhou avaliações positivas da Rolling Stone, AllMusic, NME e The Guardian. A crítica da Pitchfork é uma das mais esperadas e foi publicada com um pequeno atraso. No entanto, valeu a pena. Ela foi aclamada e teve a melhor nota entre os seus três álbuns.
O álbum de estreia “Camila” teve 6.8. O segundo, “Romance“, decaiu para 61. Agora, com o “Familia“, a nota é 7.3. Este é um número bem alto para os padrões rigorosos da publicação, que recentemente fez até uma revisão de álbuns lendários que ganharam notas baixas na época do lançamento.
Leia Mais:
- Camila Cabello performa faixas do álbum “Familia” no “Today Show”
- Camila Cabello tem medo de si própria; Descubra o motivo!
- Camila Cabello estreia o álbum “Familia” no topo de chart global do Spotify
- Camila Cabello e Willow apresentam “Psychofreak” no SNL
Leia alguns destaques da resenha:
O site destaque que dessa vez as influencias latinas estão mais reais, incluindo os produtores.
“Abandonando a abordagem de portas giratórias dos álbuns anteriores, cujos créditos parecem um diretório de produtores pop, Cabello fechou com um grupo menor de colaboradores, incluindo os veteranos do pop latino Cheche Alara (Thalia, Natalia Lafourcade) e Edgar Barrera (Maluma, Natti Natasha). Ela inaugura a reformulação sônica com o conto de um amante – um representante de seu público, talvez – que está paralisado por sua cultura e compelido a dançar salsa. Essa música, “Celia”, é o primeiro lançamento dela a ser cantado inteiramente em espanhol“, afirma.
A publicação não poupa elogios aos vocais de Camila Cabello:
“Mesmo quando ela está brava, Camila parece estar se divertindo. Tanto em espanhol quanto em inglês, ela é uma exuberante e expressiva transmissora de linguagem, esmagando palavras na boca e dobrando frases ao redor da língua. Ouça como ela trata a letra titular de ‘Don’t Go Yet’ como um elástico, alternadamente esticando-o e puxando-o de volta. Uma vocalista capaz com um tom levemente nasal e uma veia dramática, Cabello raramente perde uma oportunidade de riffs ou de navegar em sua voz de cabeça fina.”
Para o site, o álbum tem um significado ainda mais profundo do que parece.
“‘Lola’ é coerente porque permanece fundamentada no pessoal: a imaginação de Cabello de sua própria vida, se sua família não tivesse saído de Cuba. Isso mostra que ela está prestando atenção não apenas às exportações culturais de sua terra natal, mas também à situação de seu povo. Seu coração realmente está em Havana“, finaliza, fazendo uma citação ao hit.