Quando Billie Eilish começou a divulgação do álbum “Happier Than Ever” em meados de 2021, ela surpreendeu com uma mudança extrema no visual. A cantora, com isso, platinou o cabelo e passou a usar roupas mais justas, revelando mais do seu corpo. Aliás, isso era algo que ela abominava, sempre usando roupas largas para se esconder. Foi um choque. Hoje, ela não acha que aquilo a representa.
Em entrevista ao Sunday Times, Billie Eilish falou o quando era estranho para ela. “eu não sei quem era, mas aquela não era eu”, soltou.
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Billie Eilish foi muito sincera
A capa da British Vogue foi o primeiro choque da mudança de visual da Billie Eilish para o público. Ela aparecia com um espartilho de seda rosa, bem sensual. Mas refletindo sobre isso hoje em dia, ela não se sente confortável.
“Vestindo roupas largas, ninguém se sente atraído por mim, eu me sinto incrivelmente não amável e não sexy e não bonita, e as pessoas te julgam por não ser feminina o suficiente“, começou ela.
Quando mudou o visual, as críticas não foram embora, só mudaram de lado. “Então você usa algo mais revelador e eles ficam, tipo, você é uma vaca gorda. Eu sou uma vadia e sou um vendida sou como qualquer outra celebridade vendendo seus corpos, e Uau! O que diabos você quer? É um mundo louco para mulheres aos olhos do público“, refletiu.
Billie Eilish garante que foi uma tentativa válida, mas que não se identificou.
“Olhando para todas as divulgações e coisas que fizemos antes do álbum [em 2021], eu não sei quem era, mas aquela não era eu. Tinha acabado de decidir quem eu era. Acabei de me tornar essa vibe. E eu não sei se isso era necessariamente o que eu realmente estava sentindo. Eu estava apenas me agarrando a qualquer coisa”, revelou.
A cantora diz que não se sente desejada
A cantora de “Happier Than Ever” disse que se esforçou para parecer desejável. No entanto, não foi a melhor experiência.
“Sinceramente, não me sinto desejada, nunca. Tenho essa preocupação de me sentir tão indesejável que, ocasionalmente, posso ter me esforçado demais para ser desejável. Fico triste em pensar nisso”, disse.
No final das contas, ela se sente mais confiante atualmente:
“Nos últimos dois meses, me sinto muito mais sólida em quem sou. Me sinto diferente agora, como se fosse desejável. Sinto que sou capaz de ser tão feminina quanto quero ser e tão masculina como eu quero”, refletou.
Apesar de tudo, ela confirma que não tem uma boa relação com seu corpo: “Meu relacionamento com meu corpo tem sido uma coisa realmente horrível, terrível desde que eu tinha 11 anos. Adoro que meu corpo seja meu e que esteja comigo em todos os lugares que vou. Eu meio que penso no meu corpo como meu amigo. Meu amigo feio! É complicado. Mas o que você vai fazer?“, completou.