Os novos episódios da série “Bridgerton” trouxeram novas experiências sexuais para Benedict Bridgerton (Luke Thompson), que sacudiram as redes sociais. Mas a showrunner e produtora Jess Brownell acredita que os sinais sempre estiveram lá.
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“Eu pessoalmente sinto que Benedict é lido como uma pessoa queer nas temporadas 1 e 2, e acho que grande parte do público sente assim também. Na sala de roteiro, nós queríamos entender isso. Benedict está descobrindo seu lugar na sociedade… e como ele pode contornar as regras da sociedade, ao mesmo tempo em que é fiel a si mesmo”, Jess diz ao site Glamour.
Benedict como parte da sigla LGBTQIAPN+ é uma novidade para os leitores dos livros de Bridgerton, escritos por Julia Quinn. Na literatura, ele e todos os irmãos são heterossexuais. Mas a série da Netflix propõe mudanças. Ela começou alterando etnias dos personagens, o que gerou bastante burburinho na 1ª temporada, e agora se prepara para alterar gêneros e sexualidades.
Alerta de spoilers!
Na parte 2 da 3ª temporada, Benedict Bridgerton participa de um menage à trois com Lady Tilley Arnold e seu amigo Paul. Ele a agradece por mostrar o que é ser livre e expandir seu mundo. Nada disso está na literatura.
A história de Benedict Bridgerton é abordada no livro “Um Perfeito Cavalheiro”, o terceiro da série literária – que, curiosamente, a Netflix pulou. No romance, Benedict se apaixona por Sophie, a filha bastarda de um aristocrata, que é tratada como empregada pela madrasta. Com ares de “Cinderela”, ela vai a um baile de máscaras, os dois se apaixonam, mas Sophie precisa ir embora antes que sua madrasta e as meias-irmãs voltem para casa. Benedict tenta encontrá-la depois, mas não é bem sucedido.