O ator Ben Platt, que protagonizou o musical “Querido Evan Hansen” na Broadway e no cinema, conta que a experiência cinematográfica foi… decepcionante. Ele recebeu muitas críticas por ser um adulto interpretando um adolescente no Ensino Médio. O que foi aceitável no teatro ficou esquisito para o público no cinema.
“O filme foi definitivamente uma experiência decepcionante e difícil. E definitivamente abriu meus olhos para a Internet e o quão horrível ela pode ser”, ele desabafou em entrevista ao New York Times. Por conta da negatividade em torno do filme, Ben Platt decidiu abandonar o Twitter.
“O Twitter é quase que exclusivamente para derrubar as pessoas. Eu não estava recebendo nada positivo. É realmente bom ficar longe de lá”, contou o ator.
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Ben Platt não estava pronto para o massacre virtual com o filme “Querido Evan Hansen”. “Você pensa que, depois de quatro anos fazendo o musical nos palcos, eu já saberia disso. Eu tento meu melhor para focar nas pessoas que me dizem motivadas e que se viram no filme. É muito fácil o lado bom ser ofuscado pelo mau”, comentou.
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O site Deadline disse que a adaptação é terrível. Comparou “Querido Evan Hansen” com “Caminhos da Floresta”, outro musical que não caiu no gosto popular nos cinemas. “Querido Evan Hansen poderia ter sido agradável, mas existem muitos problemas evidentes que não podem ser ignorados por uma questão de entretenimento”, publicou.
“Querido Evan Hansen me incomodou no palco, e não me parece bem agora, apesar de algumas melhorias inteligentes no material. Preso em seu DNA, estão três dos pecados que considero mais enfadonhos no entretenimento de jovens adultos. Para começar, usa o suicídio como artifício. (…) Segundo, praticamente tudo o que se segue depende daqueles mal-entendidos elaborados que podem ser instantaneamente esclarecidos por um momento de honestidade. (…) Por último mas não menos importante, o filme escala atores nascidos no século passado para o papel de estudantes do ensino médio. Como em ‘A Festa de Formatura’, todos os personagens parecem velhos o bastante para terem hipotecas e filhos próprios. Platt, Dever, etc., não convencem como adolescentes”, publicou a revista Variety.