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Bahia: Festas juninas privadas não são confirmadas em 2024; saiba mais

Ao menos sete festas não tiveram confirmação ou foram canceladas. Nas redes sociais, fãs questionam a ausência de posicionamentos das produtoras
São João da Bahia no Parque de Exposições em Salvador em 2023. Foto: Walter Guedes / Divulgação

Há dez dias do início do calendário de festas juninas na região nordeste, pelo menos sete festas privadas na Bahia não confirmaram ou cancelaram sua agenda, segundo o portal G1 Bahia. Ao mesmo tempo, nas redes sociais, fãs questionam a ausência de posicionamentos das produtoras. Na região, casos de cancelamento neste ano são raros e se dão por embargo judicial ou posicionamento do poder executivo local.

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São João da Bahia no Parque de Exposições em Salvador. Foto: Walter Guedes/ Divulgação

As festas baianas Forró do Bongo, Forró do Bosque, Forró Coffee, Forró do Lago e Forró do Piu-Piu, que são particulares, ainda não atualizaram suas páginas no Instagram, principal meio de divulgação destes eventos. Já as tradicionais Forró do Sfrega e Brega Light anunciaram através de seus porta-vozes o cancelamento da edição de 2024.

No pronunciamento publicado pelo portal G1 Bahia, o Forró do Sfrega anunciou em abril deste ano cancelamento da festa supostamente devido à agenda de grandes atrações no calendário regional.”[…]As principais atrações que sempre nos encantaram estão comprometidas com outras agendas, contratadas pelas prefeituras do nordeste inteiro para os festejos juninos”, diz a nota oficial de cancelamento do Forró do Sfrega. Já o Brega Light não trouxe explicações sobre o cancelamento em seu posicionamento oficial.

Os cancelamentos chamam a atenção também pelo silêncio da maior parte dos festejos privados. O público questiona e lamenta com frases como “Vai ter festa?”, “Cadê a divulgação?”,  “Tristeza, viu”. Para o mercado musical baiano, o fim de maio significa propaganda dos últimos lotes dos forrós particulares, que ocupam arenas nas cidades do interior.

Com uma média de 40 mil seguidores por página, e último pronunciamento feito há aproximadamente um ano, o cenário baiano para os festejos juninos lança curiosidade para o mercado regional como um todo.

Nos outros oito estados do Nordeste, os casos mais emblemáticos deste ano são os de suspensão da festa popular do município de Santa Rita, na Paraíba, por decisão do Tribunal de Contas do estado. Já o segundo caso acontece no Ceará, em que o prefeitura de Fortaleza cancelou uma atração do calendário oficial da cidade: a dupla Victor e Léo, após a acusação do cantor Victor Chaves por agressão à mulher em 2019.

Ambos os casos refletem a excepcionalidade de cancelamentos, nesta que é uma das maiores festas populares do país. Até o momento também não foi divulgada nenhuma resposta coletiva das festas do interior baiano.

Ao mesmo tempo, as festas municipais são divulgadas desde março pelas prefeituras locais, como é o caso das cidades de Alagoinhas, Amargosa, Cruz das Almas, Ibicuí, Itiruçú, Santo Antônio de Jesus e Senhor do Bonfim, sede das festas privadas não confirmadas. No ano passado, de acordo com a Secretaria de Turismo da Bahia, era esperada a movimentação de R$ 1,5 bilhão no mês junino, devido à tradição das festas.

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