A atriz Golda Rosheuvel, que interpreta a Rainha Charlotte na série “Bridgerton”, já ouviu que tornar pública sua homossexualidade arruinaria sua carreira. Golda revelou a história em entrevista para a revista britânica Out, voltada para o público LGBTQIAP+.
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Segundo Golda, o conselho para esconder que é lésbica veio de outra atriz lésbica. “Revelou muito sobre ela e suas inseguranças e o que ela estava passando”, pontua a atriz, “mas acho que isso realmente me empoderou; realmente me fez olhar para mim mesma e pensar: Como eu quero ser? Como eu quero me representar no mundo?”.
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Sem discriminação em casa
Ela conta que nunca sofreu preconceito dentro de casa. Seu pai era padre, mas a acolheu totalmente. “Você pensaria que [meu pai] diria: ‘inferno, você vai para o inferno.’ Absolutamente nada disso”, lembra.
“Eles tinham amigos queridos que são gays… e eles trabalhavam na comunidade com indígenas, com refugiados, com gays e lésbicas, transgêneros, [todos] passaram pela nossa casa. Sempre houve alegria e risos e música e conversas e discussões sobre o mundo e sobre os tempos que estávamos vivendo. Me sinto muito abençoada”.
Protagonista de “Bridgerton” se sentiu pressionado a esconder que é gay
O ator Jonathan Bailey, protagonista da iminente 2ª temporada de “Bridgerton”, nem sempre foi tão bem resolvido quanto hoje em dia. Ele contou que já se sentiu pressionado a esconder que era gay para não prejudicar sua carreira. Jonathan desabafou em uma entrevista nova.
Ele disse que um amigo dele, também ator e também gay, passou por uma intimidação durante um teste de elenco e isso afetou bastante Jonathan no início da carreira. “Falaram para ele: ‘há duas coisas que não queremos saber: se você é alcoólatra ou se é gay’. Basta que uma dessas pessoas nessa posição de poder diga isso, e isso se espalha. Então, sim, é claro que eu pensei isso”, contou à revista GQ britânica.
“É claro que eu achava que para ser feliz eu precisava ser hétero”, diz Jonathan Bailey.