Com uma homenagem a eterna “Mulher do Fim do Mundo”, Elza Soares, o último episódio da série “Abre Alas”, estrelada pela promissora cantora Agnes Nunes, chegou ao YouTube na última semana (27). Gravado em novembro de 2021, o capítulo traz momentos inéditos das cantoras celebrando a música, compartilhando histórias e experiências de vida e carreira, além de cantarem juntas uma versão da canção “Meu Guri”.
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A produção com o selo YouTube Originals, cujo primeiro episódio estreou em dezembro de 2021, faz uma reflexão sobre o passado e o presente das mulheres negras na música produzida no Brasil e reúne ícones de diferentes gêneros musicais. Os seis capítulos da série trazem Agnes Nunes se encontrando com grandes nomes como Liniker, Tássia Reis, Preta Gil, Margareth Menezes e Sandra Sá, além da icônica e agora célebre Elza Soares.
Com 19 anos de idade, Agnes Nunes conquistou o público na internet com covers de músicas de diversos artistas, de Alceu Valença a Gloria Groove, arrancando elogios de famosos como Caetano Veloso e a própria Elza Soares, uma das grandes inspirações da cantora, com quem divide o microfone no episódio.
“Agnes é uma jovem potência da música brasileira e é fantástico poder assistir a esse encontro com mulheres tão poderosas e com um impacto gigante no mercado musical. Essa troca entre gerações mostra como cada artista pode abrir caminho para muitas mulheres e apoiá-las nessa caminhada”, conta Ligia Lima, gerente de parcerias e líder da estratégia de YouTube Originals para o Fundo Vozes Negras no Brasil.
“Eu me sinto honrada em poder apresentar essa série documental que fala sobre histórias de mulheres tão admiráveis, que me inspiram desde sempre, na música e na vida. Hoje, me espelho nessas e em tantas outras para trazer a minha música com amor e verdade, pra que daqui muitos anos eu continue sendo ouvida e entendida, assim como Elza, Sandra, Margareth e tantas lindas vozes pretas”, afirma Agnes Nunes.
Para Maristela Mattos, diretora e roteirista da docussérie, “Abre Alas” é um marco na sua carreira. “O convite chegou da Hysteria, que tem esse papel de colocar as mulheres à frente das narrativas. Foi a primeira vez que eu fiz um projeto apenas sobre mulheres negras com uma equipe majoritariamente feminina e maciçamente negra. Eu olhava ao meu redor e me via ali”, finaliza.