A segunda edição do Festival Afropunk está confirmada para 2022. A organização do evento divulgou as datas pelas redes sociais ao final dos shows que aconteceram neste sábado (27), no Centro de Convenções de Salvador. Na publicação feita no Instagram, o Afropunk revelou que a edição do ano que vem será nos dias 26 e 27 de novembro, novamente em Salvador, e promete ser ainda maior.
“Juntes, escrevemos mais um capítulo da história lindona do AFROPUNK. Quando reconhecemos nossas potências, coletivamente, somos imparáveis. Nossa roda é nossa força e, em 2022, ela vai ficar ainda maior”, escreveram.
O Festival internacional aconteceu pela primeira vez no Brasil e reuniu uma plateia empoderada e cheia de estilo. Um show a parte. Quem esteve presente viveu uma experiência diferente, cheia de cliques, blackcarped e espaços instagramáveis para que todos pudessem registrar o momento e postar, em tempo real, suas fotos nas redes sociais.
Artistas, imprensa e fãs se misturavam em um único espaço, sem camarotes, sem separações, ao redor de um palco 360º. Ah! E sem qualquer registro de tumultos. O tipo de energia que, após quase dois anos sem shows presenciais ocasionados pela pandemia do coronavírus, todo mundo estava com saudade de viver. Quem estava à frente da formação de plateia e relações públicas do evento, foi a jornalista Val Benvindo.
A seleção de Val foi complementada por pessoas que esgotaram os ingressos da parcela disponibilizada pelo festival, sendo que o lucro das vendas será integralmente destinado para o Quabales – um projeto socioeducativo cultural do Nordeste de Amaralina, idealizado pelo multi-instrumentista, compositor, produtor e performer Marivaldo dos Santos (do STOMP).
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Encontros musicais
O festival manteve tradição de cruzar propositalmente caminhos artísticos e trouxe encontros históricos entre o rapper Mano Brown e a Duquesa; além de unir Tássia Reis ao Ilê Aiyê; enquanto a baiana Luedji Luna se apresentou com o Duo Yoún; a carioca Malía dividiu o palco Margareth Menezes; e, por fim, Urias com Vírus.
Em um palco alternativo, nomes como Jadsa e Giovani Cidreira, se apresentaram, além de Deekapz que recebeu a jovem revelação baiana Melly e Cronista do Morro. E para não deixar ninguém parado, o Batekoo recebeu Deize Tigrona, Tícia e Afrobapho. Unindo todas as pontas e fazendo a transição dos palcos, o festival contou com a apresentação Larissa Luz.