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AFROPUNK confirma nova edição no Brasil em 2024

Festival global reuniu um público de 50 mil pessoas, na última edição brasileira, que aconteceu em Salvador, retornará para a capital baiana nos dias 09 e 10 de novembro

AFROPUNK Brasil confirma edição 2024
AFROPUNK Brasil confirma edição 2024. Foto: Matheus L8/Divulgação

Consolidado no calendário brasileiro, o AFROPUNK tem nova edição confirmada no país em 2024. Nos dias 09 e 10 de novembro, o maior festival de cultura negra do mundo chega de novo à capital baiana para realizar a sua cerimônia de aquilombamento e promover para o público o intercâmbio de importantes pilares da cultura preta, como a música e a moda. O evento acontecerá no Parque de Exposições de Salvador.

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O festival global nasceu em Nova Iorque, nos Estados Unidos, atravessou continentes com edições em Londres, Paris e Joanesburgo, e aterrissou na América Latina para promover um verdadeiro resgate ancestral na Bahia. Na edição do ano passado, reuniu um público de 50 mil pessoas, com a presença de pessoas de todos os estados do Brasil e de 21 países.

Além de inserir a capital baiana na rota dos grandes festivais globais, movimentando a economia na cidade em setores como turismo, comércio e moda, o AFROPUNK estruturou uma série de pautas ESG (Ambiental, Social e Governança), realizadas nos dois dias de shows na edição 2023.

No Brasil, a parceira e investidora do AFROPUNK é a IDW, agência criativa de negócios focados em conteúdo e entretenimento, que realiza o festival em parceria com o time global da plataforma. A agência, liderada por mulheres, tem no portfólio, entre outros projetos, a produção do Club Renaissance Salvador, evento que contou com a presença de Beyoncé em dezembro, na capital baiana.

Ana Amélia Nunes, Sócia da IDW e diretora de conteúdo, comenta sobre a importância do Afropunk no mercado do entretenimento brasileiro, impulsionando o país em escala global:

“Um dos maiores propósitos da IDW como empresa é unir a cultura mundial à uma cidade tão importante como Salvador, com tantos talentos, tanta competência – muitas vezes negligenciada. No final do ano passado, vimos que uma das maiores artistas mundiais como Beyoncé atestou sobre o poder em criar conexões autênticas, ampliando o olhar cultural e fugindo das rotas de investimentos óbvias, enquanto grandes marcas ainda insistem no caminho inverso e olhares voltados apenas para o sudeste. Seguimos, em 2024, com o compromisso de fazer o Festival AFROPUNK em Salvador, movimentando toda a cadeia econômica da cidade, desde colocá-la no roteiro de festivais globais de música até contribuir com o turismo, gastronomia e empreendedorismo negro”, ressalta Ana Amélia Nunes.

Ana Amélia Nunes, Sócia da IDW e Diretora de Conteúdo
Ana Amélia Nunes, Sócia da IDW e Diretora de Conteúdo. Foto: Matheus Leite/Divulgação

Curadoria artística do AFROPUNK Brasil

No último ano, o AFROPUNK Brasil reuniu no line-up, novos talentos da música brasileira ao lado de nomes consagrados, como Alcione, Carlinhos Brown e artistas internacionais como Victoria Monét. Ismael Fagundes, Coordenador Artístico do AFROPUNK Brasil, comentou sobre os pilares da construção de experiências artísticas no festival.

“Um dos compromissos do time de curadoria do AFROPUNK é levar shows memoráveis de artistas internacionais e nacionais, alguns deles inéditos, ao palco do festival. Há uma preocupação em unir artistas de diferentes gerações e gêneros numa mesma noite, como no ano passado, em que tivemos um show em comemoração aos 50 anos de Alcione, medalhão da música brasileira, e o da estreante Ajuliacosta, que se apresentou pela primeira vez em Salvador para o mesmo público, com horas de diferença”, diz Ismael Fagundes.

Ismael Fagundes, Coordenador Artístico do AFROPUNK Brasil
Ismael Fagundes, Coordenador Artístico do AFROPUNK Brasil. Foto: Matheus Leite/Divulgação

Sobre nomes internacionais no AFROPUNK Brasil, Ismael traz detalhes sobre a estratégia da curadoria:

“Quando pensamos em nomes internacionais, nossa ideia é sempre trazer shows com exclusividade para Salvador, como o de Massego, que tocou com banda completa pela primeira vez no país em 2022, e o de Victoria Monét no ano passado, meses antes de ela ganhar 3 Grammys. Para esse ano, seguimos com o mesmo pensamento curatorial de trazer o show do artista ou da artista internacional, com exclusividade para a cidade, inserindo Salvador na rota dos shows internacionais no Brasil.”

Por fim, o Coordenador Artístico do AFROPUNK Brasil destaca: “sem contar que, quando um artista recebe o convite de tocar no palco do Festival Afropunk, o convite chega sempre com a provocação de apresentar shows com experiências únicas, como já vimos nas edições de 2022 e 2023. Esse esse ano não será diferente.”

Em fevereiro, o Trio AFROPUNK marcou presença no Carnaval de Salvador, inaugurando as ações da plataforma no Brasil em 2024 e dando início às comemorações pelos 20 anos de existência desde o manifesto que deu origem ao projeto.