Ator de renome internacional, Rodrigo Santoro tem muito o que celebrar neste finzinho de ano: o filme “7 Prisioneiros”, produção da Netflix que ele protagoniza, tornou-se o título mais assistido da Netflix Brasil.
Em suas redes sociais, Rodrigo compartilhou a imagem de “7 Prisioneiros” como o filme mais assistido da Netflix Brasil, celebrou a conquista e agradeceu a todos que assistiram e, como ele disse, “abraçaram essa história”.
O ator ainda reiterou que o filme é de grande importância para mostrar a grandiosa desigualdade social que existe no Brasil, além de temas ainda pouco explorados pela indústria cultural brasileira.
Confira:
Rodrigo Santoro sentiu ódio pelo personagem
(Foto: Alien Arruda / Netflix)
Rodrigo Santoro tem expressado o quanto esse filme mexeu com ele. “Você pode odiar o personagem, e eu não culpo quem odeia. Eu mesmo odiei. E foi muito dolorido para mim fazer o personagem”, declarou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
“Eu senti culpa, ansiedade, angústia, porque realmente me aproximei do personagem. A gente sabe o que acontece no nosso país, mas é muito diferente você se propor a se pôr nesse lugar, e eu durante três meses fiz isso”, contou Rodrigo Santoro.
Para fazer “7 Prisioneiros”, Rodrigo Santoro visitou comunidades carentes e pesquisou sobre trabalho análogo à escravidão. Ele ouviu depoimentos de pessoas que passaram por isso.
“Cresci numa família de classe média, em Petrópolis, o que é ser privilegiado no nosso país. E estava fazendo um personagem bem diferente. Tem até uma frase em que ele diz que veio de um barraco, na beira do esgoto. E como eu poderia dizer essa frase?”, comentou.