Lady Gaga estreou seu novo show, uma ópera pop baseada no álbum “Mayhem”, em abril. A setlist passa pelos maiores sucessos de sua carreira, mas deixa quatro álbuns totalmente de fora: “ARTPOP” (2013), “Joanne” (2016), “Chromatica” (2020) e “Harlequin” (2024).

(Foto: Facebook/ Live Nation)
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O show foi apresentado pela primeira vez no Festival Coachella, nos Estados Unidos. Gaga repetiu a apresentação na Cidade do México – com adição da música “Blade of Grass” – e trará o mesmo show ao Brasil no sábado (3/5), quando cantará na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
1) “ARTPOP”, o álbum da fase polêmica de Lady Gaga

(Foto: Divulgação)
Lady Gaga viveu uma fase polêmica em 2013, com o álbum “ARTPOP”. Com a intenção de tornar a “alta cultura” algo popular, ela apareceu totalmente nua em uma imersão com Marina Abramovic, vomitou de propósito no palco, e fez parceria com o rapper R. Kelly, acusado de uma série de estupros já naquela época. “Do What U Want”, que é melhor nem lembrar, até foi apagada após a condenação dele.
“ARTPOP” vendeu 2,3 milhões de cópias mundialmente em 2013, segundo a IFPI. O número foi considerado muito abaixo das expectativas, comparado com os álbuns anteriores de Gaga. Mas o álbum ainda traz algumas músicas populares, como “Applause”, na época ofuscada por “Roar” da Katy Perry.
2) “Joanne”, a homenagem para a tia
Em 2016, Lady Gaga botou um chapéu rosa na cabeça e lançou este álbum, considerado uma homenagem à tia que ela nunca conheceu, Joanne Stefani Germanotta. Menos pop, o álbum entregou a balada country “Million Reasons” (indicada ao Grammy) e o synth-pop com influência de rock “Perfect Illusion”.

(Foto: Divulgação)
Foi uma era completamente diferente de todas as outras, mais “clean”, e a levou ao show de intervalo do Super Bowl e ao Coachella, como substituta de Beyoncé. Esta fase também rendeu o meme do “Brazil, I’m devastated”, após o cancelamento do show dela no Rock in Rio.
3) “Chromatica”, o retorno ao pop dançante que os fãs gostam
Depois de se consagrar no cinema com “Nasce Uma Estrela” (2018), Lady Gaga retornou ao pop dançante com este álbum em 2020. Ele saiu no início do isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus, e rendeu o quinto single nº1 da Gaga na Billboard Hot 100, “Rain On Me”, com Ariana Grande. É uma música que alguns fãs sentem falta nos shows recentes. Ela ganhou um Grammy.

(Foto: Divulgação)
Mas a verdade é que esta também foi uma era conturbada. Gaga prometeu um conceito fantástico interplanetário que acabou não levando adiante. São desta era também “Stupid Love”, “911” e o remix com Pabllo Vittar “Fun Tonight”.
4) “Harlequin”, o álbum paralelo da Lady Gaga
Meses antes do “Mayhem”, Lady Gaga lançou um álbum especialmente para sua personagem no filme “Coringa: Delírio a Dois”. Como o filme foi um fiasco de bilheteria, o álbum, composto principalmente por regravações de clássicos norte-americanos (em geral, jazz), também não rendeu muito. O disco não chegou a ter nenhum single. Neste caso, ninguém esperava músicas dele no show novo mesmo.

(Foto: Instagram @ladygaga)
