O single “Pretty Girls” vem caindo na parada americana, a turnê da Iggy Azalea foi cancelada e agora a rapper é chamada de “popstar mais odiada do mundo”. Não está fácil para ela. O título veio de uma reportagem da revista Cosmopolitan, que publicou um retrospecto de como a australiana se tornou tão detestada por parte da mídia, da classe artística e do público.
De acordo com a Cosmopolitan, a perseguição começou ainda antes do contrato da Iggy com a Interscope Records, assinado em janeiro de 2012. No ano anterior, Azealia Banks já havia twittado sobre a então desconhecida, e as duas tiveram o primeiro desentendimento. Mas foi com a chegada da gravadora que veio a visibilidade – quando Iggy disse em uma entrevista que um executivo do selo havia lhe dito que ela seria “o próximo Tupac”. Pegou mal. Soou pedante para muita gente.
Depois, vieram os tweets acusados de racismo e homofobia, mais brigas com Azealia Banks, e o megassucesso de “Fancy”, que incomodou muitos artistas do segmento hip-hop. A partir daí, Iggy ganhou atenção especial, muito investimento em marketing, e vários rappers passaram a criticá-la abertamente. Foi quando surgiram as primeiras comparações com Nicki Minaj, por seu desempenho na Billboard Hot 100, e a australiana conheceu a força dos haters. Veio o papo de “apropriação cultural”, as indicações contestadas a prêmios importantes e uma enorme torcida contra (sem ignorar, é claro, toda a torcida a favor também). O resto, você já sabe.
Mas “popstar mais odiada do mundo” não é forte demais? O que você acha?