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“Eu me considero negra”, diz Paris Jackon, filha de Michael Jackson


De olhos azuis, pele clara e cabelo loiro pintado, a adolescente Paris Jackson declarou à revista Rolling Stone que leva em consideração a árvore genealógica do pai, Michael Jackson, para definir sua etnia. “Eu me considero negra. Meu pai me olhava nos olhos, apontava o dedo e dizia ‘você é negra, tenha orgulho de suas raízes’. Eu ficava tipo ‘ok, ele é meu pai, por que mentiria?’. Apenas acredito no que ele me disse, porque, até onde eu sei, ele nunca mentiu para mim”, declarou a jovem, que faz pequenos trabalhos como modelo.

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Ela sabe, no entanto, que as pessoas que não a identificam diretamente como filha do Rei do Pop tendem a considerá-la branca. “A maioria das pessoas que não me conhecem me chamam de branca. Eu tenho pele clara e, especialmente desde que pintei o cabelo de loiro, pareço ter nascido na Finlândia ou algo assim”. Ela também defende que, sem dúvidas, é filha biológica de Michael, ao contrário do que parte da mídia afirma. “Sempre que me perguntam isso, eu questiono qual é o ponto e que diferença isso faz. Especialmente alguém que não está envolvido na minha vida. Como isso afeta sua vida? Isso não muda nada”.

Sua mãe é Debbie Rowe, uma enfermeira que Michael conheceu e teve um casamento nada convencional por três anos: nunca dividiram uma casa. Michael disse que Rowe quis ter filhos como um presente para ele. “Quando eu era bem pequena, minha mãe não existia, até que descobri que um homem não pode ter um bebê sozinho”, conta Paris, “perguntei e meu pai disse que sim, eu tinha uma mãe. Perguntei o nome e ele disse Debbie. Pensei: ok, sei o nome”. Mas o convívio só passou a existir após a morte do cantor. Paris buscou a mãe pela Internet e elas se aproximaram quando estava com 13 anos.