A economia criativa é um dos aspectos para trabalhar no YouTube. Participar dela é permitir que a próxima geração de empresas de mídia produza conteúdos inovadores. Em setembro, a plataforma anunciou que, nos últimos três anos, investiu US$ 50 bilhões para alimentar a economia dos criadores.
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O canal Manual do Mundo, que já tem mais de 15 anos no YouTube, conquistou seus 17,3 milhões de assinantes ensinando truques de ciência e explorando conteúdos curiosos. Os criadores de conteúdo do canal, Iberê Thenório e Mariana Fulfaro, começaram a explorar o YouTube Shorts, as inscrições do canal aumentaram em uma velocidade maior — especialmente aquelas feitas pelo feed do Shorts.
No entanto, para alcançar esse sucesso os criadores testaram algumas linhas criativas até encontrar uma linguagem que funcionasse. Neste Shorts, por exemplo, Iberê realiza um experimento de física, fazendo passar a água de uma garrafa para outra, como um tornado caseiro. Um hit do canal são os vídeos em que ele dá dicas práticas para resolver tarefas cotidianas, como encontrar a ponta do plástico filme. Tudo isso sem deixar de produzir os vídeos longos que os fizeram conhecidos.
O streaming em diferentes telas, a duração dos vídeos e os criadores estão em alta
Ao adaptar seu conteúdo para diferentes formatos, o Manual do Mundo demonstra uma compreensão de como os usuários descobrem e assistem a vídeos atualmente. Isso porque, segundo o YouTube, as pessoas agora se movem perfeitamente entre as telas do computador, do celular e da TV, experimentando diferentes universos de conteúdos. O streaming em diferentes telas, a duração dos vídeos e os criadores estão em alta. Não importa se o conteúdo é longo, curto, mainstream ou pessoal.
De olho no Shorts
Desde 2021, o YouTube Shorts abriga 1,5 bilhão de usuários ativos mensais e recebe mais de 30 bilhões de visualizações diárias. Segundo o YouTube, os criadores de conteúdo que publicam vídeos de formato longo e curto na plataforma têm um tempo geral de exibição maior e um aumento de usuários inscritos.
De acordo com o último Relatório de Cultura e Tendências do YouTube, 59% da Geração Z – a maior geração do mundo em quantidade de pessoas – concordam que usam aplicativos de vídeos curtos para descobrir coisas a que assistem depois em versões mais longas.
Os vários formatos para criação de conteúdo
Ainda que os usuários prefiram o celular para ver vídeos verticais curtos, eles estão cada vez mais se voltando a outro lugar familiar para consumir vídeos longos dos seus criadores favoritos. Atualmente, a TV é a tela de crescimento mais rápida do YouTube, com o tempo de exibição subindo continuamente.
Em janeiro de 2022, os espectadores assistiam na TV a uma média diária de mais de 700 milhões de horas de conteúdo no YouTube. No Brasil, por exemplo, mais de 75 milhões de pessoas assistiram à plataforma na TV.
Alguns dos vídeos mais curtos do YouTube duram apenas um ou dois segundos, enquanto o vídeo mais longo na plataforma no momento levaria cerca de oito dias para ser assistido. Então, qual é a duração e o tipo de conteúdo perfeitos para manter os espectadores engajados?
Segundo dados do YouTube, 59% da Geração Z usa aplicativos de vídeos curtos para descobrir coisas a que assistem depois em versões mais longas.
No momento, criadores com diversos níveis de popularidade estão usando vídeos curtos como espaço para experimentar novas abordagens e engajar os espectadores.
Vídeos curtos: ao experimentar o formato as marcas devem ter em mente as ferramentas automatizadas que facilitam a criação
De acordo com o YouTube, outra forma de experimentação dos criadores de conteúdo é dar ao Shorts um estilo distinto, que se destaca de outros formatos de vídeo dos seus canais.
Toda essa experimentação com vídeos curtos torna os criadores de conteúdo uma excelente fonte para dicas práticas relacionadas ao Shorts. Ao desenvolver ferramentas, modelos e melhores práticas criativas para anunciar com vídeos verticais no YouTube, frequentemente analisamos os aprendizados e insights dos criadores.
Confira as dicas para produzir Shorts de sucesso:
- Prenda a atenção imediatamente: The Korean Vegan, uma criadora de culinária que vive nos EUA com 959 mil assinantes, enfatiza a importância de fisgar seu público imediatamente. “Os primeiros um ou dois segundos são os mais importantes. Eles são equivalentes, no formato longo, à imagem de capa. É melhor que esse gancho seja visual, sonoro e intelectualmente irresistível.”
- Conecte-se com a Geração Z: A equipe do Shorts Break, um canal de comédia indiano com 15 milhões de seguidores, usa o Shorts para atingir o público mais jovem. “O formato curto tem provado ser fundamental para receber aplausos do nosso público. Já se foram os dias em que o bom conteúdo só estava disponível em filmes de três horas de duração. Embora esses conceitos ainda prevaleçam, as gerações Z e Y estão mais inclinadas a consumir conteúdo rápido, curioso e de qualidade.”
- Abrace a ação: Chewkz, um criador de comédia no Reino Unido com 2,4 milhões de assinantes, recomenda entrar direto na ação. “Eu chamo a atenção no primeiro segundo do Shorts usando recursos visuais realmente legais, que chamem a atenção dos espectadores. E também tento começar já no meio da ação, assim eles vão querer seguir até o fim.”
O YouTube aponta que as marcas que se inspiram nos criadores e experimentam vídeos verticais de formato curto devem ter em mente as oportunidades criativas existentes, além da disponibilidade de ferramentas e modelos automatizados que facilitam a criação de anúncios em vídeo.
Para resultados, pense no funil completo
Para aproveitar essa nova evolução no conteúdo e na experiência do usuário, os profissionais de marketing devem pensar de forma mais ampla sobre suas campanhas de vídeo e criar uma variedade de tamanhos de anúncios e telas.
O YouTube sugere que essa oportunidade pode ser usada para romper com a abordagem tradicional de tamanho único para anúncios em vídeo, adaptando os recursos criativos à aparência e ao clima do ambiente do anúncio, seja em um vídeo de formato longo, mais aprofundado, ou vídeos curtos e casuais.
Além disso, a plataforma aconselha os profissionais de marketing a usarem o Shorts como uma nova maneira de atingir metas de campanhas de fundo de funil. As marcas podem adicionar assets de vídeo verticais a campanhas de Vídeo, de Apps e de Performance Max, que são dimensionadas automaticamente para o Shorts. Os primeiros testes mostram que a adição de um asset vídeo vertical a campanhas de ação de vídeo gera, no YouTube Shorts, de 10% a 20% mais conversões por dólar em comparação a vídeos em formato de paisagem.