Johnny Massaro fez sua estreia como diretor de longa-metragem na segunda (10/10) no Festival do Rio. Ele espera que o filme, “A Cozinha”, seja o primeiro de muitos. “O diretor é um pouco a figura de quem escolhe as pessoas, e eu tenho uma tara por escolher as pessoas que acho que vão somar mais no projeto, sabe?”, ele conta ao POPline. Neste filme, ele reuniu uma equipe de 40 pessoas.
“A Cozinha foi um grande encontro. A gente passou três semanas, num mundo de pandemia sem vacina, no Vale Criativo lá em Visconde de Mauá. 40 pessoas, três semanas filmando, tudo maravilhoso. Uma mistura de Woodstock com gira de umbanda e set de filmagem. Era tudo junto, mesmo. Só com muita magia que a gente chega aqui ao Festival do Rio”, diz Johnny Massaro.
Leia mais:
- Elenco de Verdades Secretas 2 se reúne em estreia de filme no RJ
- Johnny Massaro: “seria incoerente fazer um personagem gay, ser gay e esconder isso”
- “A Cozinha”: Primeiro filme de Johnny Massaro estreia no Festival do Rio
- Johnny Massaro concorre contra “Thor” e defende política protetiva para cinema nacional
O ator-agora-diretor também assina a produção de “A Cozinha”, junto do ator e roteirista Felipe Haiut. Para levantar o projeto, que é derivado de uma peça de teatro, os dois colocaram recursos próprios. “É uma produção independente. A gente teve um apoio da Lei Aldir Blanc, mas ela possibilitou só o pagamento de parte da pós-produção”, explica.
O que esperar de “A Cozinha”?
O filme, como o título indica, se passa dentro de uma cozinha. Na história, Miguel (Felipe Haiut) convida um amigo do passado, que não vê há 15 anos, o Rodrigo (Saulo Arcoverde), para um encontro. Na hora marcada, Letícia (Julia Stockler), ex de Miguel, aparece de surpresa e não arreda pé. Para completar, Rodrigo chega acompanhado da noiva, Carla (Catharina Caiado), sem ter avisado que ela iria. O clima é de desconforto e tensão.
Julia Stockler, que é casada com o irmão de Johnny na vida real, elogia o novo diretor de cinema. “Foi maravilhoso. Como ele é ator também, sabe dirigir ator muito bem. Eu acho que esse é um déficit que a gente tem: diretores que gostem de trabalhar com atores, que gostem de se envolver com o processo. E ele gosta muito”, diz a atriz.