O fim do ano está batendo a nossa porta e com ele as famosas listinhas daqueles que mais se destacaram nos últimos doze meses. E tem brasileiro em ranking internacional, hein!? Desta vez, o “The Washington Post”, jornal norte-americano, fez o Top 10 com os melhores álbuns lançados em 2021. Na terceira posição, ninguém menos que Caetano Veloso, com o disco “Meu Coco”.
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O cantor baiano figura no ranking com nomes como Lana Del Rey e Kacey Musgraves na lista geral. A primeira posição ficou para Playboi Carti, e o disco “Whole Lotta Red”, seguido de Grouper, e o “Shade”. No texto de apresentação, o disco foi descrito como “surpreendente” por sua pluralidade de ritmos.
“Este gentil colosso da música brasileira fez um álbum de quarentena vívido e vital que segue uma surpreendente gama de ritmos em todos os tipos de direções, mas os caminhos mais interessantes parecem estar conduzindo Veloso, de 79 anos, em direção aos mais jovens. ‘Meu Coco’ contém uma canção de ninar dedicada a um neto que já tinha aprendido a cantar para dormir e outra que, segundo entrevista do compositor, essencialmente pergunta a uma geração de recém-nascidos: “Qual será o seu papel na salvação do mundo?”, disse.
Veja a lista completa:
1. Playboi Carti, ‘Whole Lotta Red’
2. Grouper, ‘Shade’
3. Caetano Veloso, ‘Meu Coco’
4. Turnstile, ‘Glow On’
5. Floating Points, Pharoah Sanders, the London Symphony Orchestra, ‘Promises’
6. Natural Information Society, Evan Parker, ‘Descension (Out of Our Constrictions)’
7. Lana Del Rey, ‘Chemtrails Over the Country Club’
8. Yasmin Williams, ‘Urban Driftwood’
9. Yeat, ‘Up 2 Me’
10. Kacey Musgraves, ‘Star-Crossed’
Caetano Veloso é um dos principais ícones da música brasileira e depois de 9 anos, ele está de volta com um álbum de inéditas. Intitulado “Meu Coco”, o projeto começou a tomar forma no final de 2019, mas ficou um pouco parado por causa da pandemia de Covid-19.
O novo álbum de Caetano, como ele mesmo conta em comunicado à imprensa, surgiu de um desejo intenso de gravar coisas novas e dele. Começou com uma batida no violão, que ele explica ter parecido como um esboço de “algo que soaria original a qualquer ouvido em qualquer lugar do mundo”.