Silvia Catra refletiu sobre seu casamento com Mr. Catra, que morreu em 2018 após batalhar contra um câncer no estômago, em participação no podcast “Cortes de Barba”. Os dois foram casados por 23 anos e viveram altos e baixos, com direito a muitas traições por parte do funkeiro.
No bate-papo, a viúva deu detalhes sobre a relação. Silvia, que é mãe de cinco dos 32 filhos de Catra, diz que via o marido como “paizão” e acreditava que a figura masculina era muito importante na família.
“As pessoas sempre me fazem essa pergunta de como eu suportei tudo. Eu amei o Wagner demais e eu tinha nele uma figura de paizão. Eu não tive pai. Eu amava o meu pai, mas ele não me criou e não teve aquela convivência. Quando nova eu achava que a presença de um pai na família era muito importante e o Wagner foi aquele amor platônico. Eu achava que eu tinha que passar por aquilo. Deus não te dá o fardo que você não possa carregar”.
Silvia contou que se questionou muitas vezes: “Eu não tinha muito entendimento das coisas e hoje, eu estou estudando o feminismo, tenho consciência sobre relacionamentos abusivos e isso eu não tinha”.
E foi sincera ao dizer que não passaria por tudo novamente. “Achava que tinha que viver todo mundo junto e também eu gostava dele. Mas, hoje, não viveria e passaria novamente“, explicou.
Por fim, Silvia disse “é muita hipocrisia dizer que eu fui corna e não perdoei” e reforçou que, em sua opinião, “toda mulher foi corna uma vez“.
“Se você for olhar ao redor acontece nas melhores e piores famílias. É muita hipocrisia dizer que eu fui corna e não perdoei. Toda mulher foi corna uma vez e quando ama você perdoa. A pessoa é que é abusada e abusa do perdão. Eu perdoei 27 vezes“.