Universidade confirma que Matteus, do BBB 24, fraudou cota racial

A internet descobriu, por meio de documentos do Instituto Federal Farroupilha, que Matteus Amaral teria, supostamente, fraudado cota racial. Diante disso, a institução emitiu uma nota a imprensa onde confirmou a fraude no sistema de cotas e, ainda, justificou a permanância do ex-BBB 24 em sua listagem de alunos à época.

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(Foto: Instagram/@bahmatteus)

Na nota, o Instituto Federal confirmou que Matteus ingressou no curso de bachalerado em Engenharia Agrícola em 2014. À época, o ex-BBB se inscreveu para as vagas que eram destinadas a candidados pretos e pardos, de acordo com a Lei de Cotas de 2012.

Em seguida, a universidade justificou a falha no sistema e disse que, naquele momento, a Lei ainda não tinha uma boa estruturação para evitar esse tipo de fraude. Mesmo assim, os editais informavam que esse tipo de ação era passível de penalidade, mesmo após a matrícula.

“Em relação ao ingresso pelas cotas, é importantíssimo ficar claro que, naquela época, de acordo com a Lei de Cotas de 2012, o único documento exigido para a inscrição nas cotas era a autodeclaração do candidato”, disse a nota.

Mesmo com essa definição, a investigação, por parte da universidade, só poderia ser iniciada a partir de uma denúncia formal na ouvidoria. No entanto, o Instituto Federal revelou que não recebeu qualquer tipo de denúncia sobre o ex-BBB à época.

Atualmente, a Política Nacional de Cotas recebeu ajustes e aperfeiçoiamentos. Por isso, a instituição revelou que, neste momento, utiliza de mecanismos para evitar novas fraudes. Além de uma heteroidentificação, ou seja, uma identificação feita por outra pessoa, há, também, uma comissão interna que “atua em todos os processos de seleção dos estudantes”.

Mesmo com a confirmação, Matteus segue em silêncio

Com a confirmação vinda da própria instituição de ensino, o público aumentou sua cobrança de um posicionamento do ex-brother. No entanto, Matteus não posta nada em suas redes sociais desde o polêmico vídeo, já excluído, onde sua mãe aparece reforçando que é negra.

“Se eu me declarei negra, eu sou negra. Então não pode falar, se não eu processo”, complementou.

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