A União Brasileira dos Compositores (UBC), conhecendo a realidade da mulher na indústria musical, busca investigar de forma profunda o cenário de discriminação e assédio. Por meio de um questionário, a profissional atuante no mercado pode responder algumas perguntas, a fim de ajudar a começar a mudar essa realidade, acesse aqui.
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‘Por Elas Que Fazem a Música’
O relatório ‘Por Elas Que Fazem a Música’ é um levantamento da participação da mulher na música, tendo como referência a base de dados da UBC. Com o objetivo de promover um debate ainda maior sobre o equilíbrio de gênero na música.
Em 8 de março, no Dia Internacional da Mulher, o relatório de 2023 foi divulgado e trouxe como referência a base de dados da UBC acerca da distribuição de direitos autorais.
O levantamento aponta que, apesar do aumento da quantidade de associadas, o total distribuído para as mulheres no ano de 2022 cresceu muito pouco em relação ao ano de 2021, se comparado ao valor dos homens, fazendo com que elas representassem apenas 10% desse valor. O estudo está disponível no site da Associação Musical.
No entanto, a pesquisa mostra que em relação ao total arrecadado no exterior, as mulheres tiveram um bom crescimento, chegando a receber 17% desse valor em 2022. Entre os 100 associados com maior rendimento vindo do exterior no último ano, 27 são mulheres, quantidade essa que representa mais que o dobro do somatório em 2021.
No último ano, uma quantidade expressiva de obras e fonogramas com participação feminina foi cadastrada. Dentro desse total, entre 2021 e 2022, o crescimento com maior destaque foi o de cadastro de fonogramas com mulheres como produtoras fonográficas, chegando a aumentar 17%.
Na UBC, 57% do quadro total de funcionários da empresa são mulheres e, no quadro de liderança, elas ocupam 60%.
