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Treta! Rick Bonadio rebate Anitta e ela publica textão

“Há mais de 30 anos no seu estúdio e não conseguiu exportar um ritmo do Brasil pro mundo”, alfinetou Anitta.

(Foto: Reprodução / Instagram @anitta @rickbonadio)

A discussão em torno do funk continua movimentando o Twitter, nesta segunda (15/3). Primeiro, Rick Bonadio menosprezou a importância do remix criado por Pedro Sampaio ter tocado no Grammy Awards. Depois, Anitta rebateu o produtor e sugeriu que ele fizesse melhor. Agora, Rick respondeu Anitta:

“Nem faz sentido essa conversa, Anitta. Cada um na sua. Meu papel é criticar e forçar a evolução. Faço isso todos os dias dentro do estúdio há mais de 30 anos e sempre para o lado positivo. Não sou artista. Estamos em mundos completamente diferentes. Não disputado nada com você”, escreveu.

(Foto: Reprodução / Instagram @anitta @rickbonadio)

Anitta leu e não demorou a responder o produtor. “Que a sorte a sua que não tá competindo nada comigo. Críticas construtivas vêm embasadas em estudo. Forçar a evolução é fazer alguma coisa, ao invés de tecer comentários negativos sobre quem está fazendo”, postou.

“Há mais de 30 anos no seu estúdio e não conseguiu exportar um ritmo do Brasil pro mundo, sem que você estivesse ganhando dinheiro por isso. Que sorte que não está competindo comigo”, alfinetou.

E veio textão ainda!

Em seguida, Anitta parou de se direcionar a Rick Bonadio e voltou sua atenção ao público. Ela publicou um textão para explicar por que estava gastando tanto tempo e energia no debate com o produtor musical – responsável por vários sucessos da música brasileira, como Mamonas Assassinas, Rouge, Nx Zero e Vitor Kley.

Leia o textão na íntegra:

“Entendam uma coisa, galera… é MUITO necessário resistir a esse tipo de comentário. São de pequenas opiniões assim que as coisas crescem aos poucos e podem virar cruciais no futuro. Alguém já viu o filme ‘Sombra Lunar’ na Netflix? Explora essa questão. Uma pequena ideia compartilhada por UM homem vai se espalhando e crescendo a ponto de virar uma guerra infinita depois de décadas. E isso é muito mais possível do que imaginamos. Sabe o que eu faço quando tenho uma opinião negativa sobre algo que não está fazendo mal à absolutamente ninguém?

Opção 1. Fico calada. Opção 2. Faço melhor.

O que as pessoas precisam entender é que infelizmente isso passa de uma ‘opinião’. Estamos falando de um ritmo que sustenta milhares de famílias sem prejudicar a ninguém. Infelizmente ainda existem muitas pessoas que comandam a indústria no Brasil que ainda tem como referência essas pessoas que tiveram uma grande relevância no passado. Independente de elas estarem atualizadas quanto aos rumos políticos e sociais que influenciam a música no nosso país. Então, quando essas pessoas que tem o poder de alavancar novos talentos do funk escutam esse tipo de opinião o que acontece? Um funkeiro perde uma oportunidade de crescer e de aprender e de melhorar. Graças a Deus eu não preciso mais de absolutamente nada de pessoas que tem esse tipo de pensamento… mas sei que quem tá começando precisa, então não posso ficar calada.

Se essa galera que tá começando ousar TENTAR bater de frente vão ser engolidos pela indústria. Eu sei bem porque eu já tive nessa posição, mas eu sou doida e fui assim mesmo porque pra me engolir a boca tem que ser grande e o fôlego maior. Por que vocês acham que essa galera do business não ousa falar de outros ritmos? Porque existem grandes empresários por trás… aí a briga dói no bolso… melhor não, né? Mas já com os funkeiiiirosss… quem vai brigar por eles??”

Rick Bonadio faz live para explicar sua opinião

Rick Bonadio ainda fez uma live no Instagram nesta segunda (15/3) para explicar e reforçar sua opinião. “Todo mundo gosta de falar ‘o som do ciclano é uma merda’, mas chega na televisão e todo mundo fica chapa branca do caralho. Ninguém pode falar nada. Eu nunca vou conseguir ser assim. Vou falar o que eu penso”, disse.

“Eu sou incancelável. Querem me cancelar, mas como que faz? Não dá pra apagar o que eu já fiz. Vai me cancelar cantando minhas músicas? Como que vai fazer? (…) Começou o papo de ‘é a cultura, é a música do povo’. Cara, não tem nada a ver isso. O samba e o pagode sempre foram do povo. Os caras tocam bem pra caramba!”, completou.

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