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Anitta rebate Rick Bonadio após crítica ao funk

“Escolhe um ritmo brasileiro a sua altura, faz uma música e exporta pro mundo”, escreveu a cantora.

(Foto: Reprodução / Insatagram @anitta)

Uma das maiores divulgadoras do funk fora do Brasil, Anitta tomou para si a defesa do gênero musical após as críticas do produtor Rick Bonadio. Ele usou o Twitter para menosprezar o fato da rapper americana Cardi B ter tocado um funk criado pelo DJ Pedro Sampaio no Grammy Awards.

“Rick Bonadio, tenho uma sugestão top para você também. Escolhe um ritmo brasileiro a sua altura, faz uma música e exporta pro mundo. É facin… e rápido… e de uma hora pra outra, claro, não dá pra começar com míseros segundos no Grammy. Quando você chegar lá a gente comemora com você. Ahhhh e sozinho também… Não vale chamar um amiguinho pra unir forças e nem comemorar quando tem vitória de outro amiguinho. Aí, você conseguindo, eu vou faço uma campanha pra deixarem de ser meus fãs e serem seus…”, escreveu Anitta.

Anitta. Foto: Twitter

Rick Bonadio critica aparição de Pedro Sampaio na apresentação de Cardi B no Grammy

O produtor musical, que ajudou a emplacar nomes como Mamonas Assassinas, Nx Zero e Rouge, usou suas redes sociais para criticar o funk, afirmando que é o “pior tipo de música produzida no país“. Para ele, deveríamos nos orgulhar em exportar música de qualidade.

“Já exportamos Bossa Nova, já exportamos Samba Rock, Jobim, Ben Jor. Até Roberto Carlos. Mas o barulho que fazem por causa de 15 segundos de funk na apresentação da Cardi B me deixa com vergonha. Precisamos exportar música boa e não esse ‘fica de quatro’”, soltou ele.

Funk no Grammy
Foto: Twitter

Depois, Rick Bonadio apagou o tweet. Disse que não era uma crítica ao funk, mas à “alienação generalizada”. “Eu sinto a necessidade de criticar algumas situações pq vejo uma alienação generalizada. O Funk precisa evoluir. Os funkeiros precisam ousar evoluir musicalmente para crescer. Não se pode fazer o mesmo sempre pq isso da certo. Meu post anterior não teve a intenção destrutiva”, escreveu.

“Não da pra aceitar que sempre a mesma batida com letras de putaria seja algo necessário ou a ‘cultura do país’. De qualquer forma eu respeito todos do Funk por suas batalhas e vitórias. Desculpem se ofendi, nunca é minha intenção. O que eu espero é que ao fazer sucesso o Funkeiro busque melhorar , estudar música, letra e crescer musicalmente para então tornar o gênero crossover definitivamente mas com qualidade”.