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Após usar o termo “traveco”, blog recebe denúncia da equipe de Lina

Foto: Instagram/@linndaquebrada

Assim como Douglas, Linn da Quebrada, que também está no BBB22, foi ofendida na internet. E o pior: pelo mesmo autor. Em um texto publicado sobre a artista, além das frases de ódio, foi utilizada a palavra “traveco” — termo pejorativo, que possui conotação de chacota e ironização. Mas o crime não passará impune. A equipe que cuida das redes sociais de Lina informou que denunciou o site, que hospedava tal conteúdo.

Lina tem uma tatuagem escrita “Ela”, na testa. (Foto: Globo)

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Vale lembrar, que o advogado de Douglas também já fez uma denúncia contra tal blog, que utilizou termos racistas para se referir ao brother. Uma investigação foi aberta e o autor do conteúdo foi identificado. O criminoso se chama Aristides Mathias Flach Braga, e é morador de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.

“Linn é filha, irmã, amiga. Ela é atriz, cantora, compositora. Ela é todas essas e tudo mais o que deseja ser. Ela quebra, ela encaixa, ela se faz e refaz. A sua jornada no BBB22 é sobre ser quem ela realmente é. Do lado de cá, nós estamos muito orgulhosos de sua participação, e felizes com todo o amor, o apoio, o carinho e a torcida que estamos recebendo”, inicia o comunicado.

A equipe complementa: “Infelizmente é preciso interromper a nossa programação de postagens habituais para compartilhar com vocês, público da Linn, um posicionamento que tomamos sobre a existência de um blog com conteúdos criminosos contra ela e outros participantes desta edição”.

No aviso, é explicado que a equipe da cantora foi informada do site na semana passada: “Na semana passada, nós fomos avisados sobre esse site e, desde antes de ser anunciado na mídia, já estávamos apurando. Essa é uma decisão pensada em conjunto para o conjunto, porque acreditamos que nossas ações podem criar um futuro melhor, com mais respeito para todes. E com leis que garantam nossos direitos e nos protejam”.

Eles ainda dão mais detalhes sobre a denúncia: “Registramos ocorrência por crimes de racismo, transfobia e injúria na DECRADI de São Paulo. A advogada da Linn, Juliana Souza, acionou parlamentares da Câmara e do Senado Federal para relatar os fatos e ressaltar a importância da mobilização pela aprovação de proposituras específicas para os crimes de homotransfobia, bem como projetos que promovam os direitos fundamentais de pessoas transexuais e travestis no Brasil”.

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