A cantora baiana Agnes Nunes é estrela da nova produção do YouTube Originals, “Abre Alas“. Na série documental de seis episódios, a jovem faz uma homenagem às mulheres pretas que abriram caminho no mercado musical do país para outras artistas negras e sempre foram suas inspirações.
“Abre Alas” faz uma reflexão sobre o passado e o presente das mulheres negras na música produzida no Brasil. A produção reúne ícones de diferentes gêneros musicais para descobrir como uma precursora abre caminhos para a geração seguinte de cantoras.
“Agnes é uma jovem potência da música brasileira e é fantástico poder assistir a esse encontro com mulheres tão poderosas e com um impacto gigante no mercado musical. Essa troca entre gerações mostra como cada artista pode abrir caminho para muitas mulheres e apoiá-las nessa caminhada”, conta Ligia Lima, gerente de parcerias e líder da estratégia de YouTube Originals para o Fundo Vozes Negras no Brasil.
Dividida em seis episódios, a série original criada pela Hysteria e produzida pela Conspiração traz Agnes se encontrando com grandes nomes como Elza Soares, Sandra Sá, Preta Gil, Liniker, Tássia Reis e Margareth Menezes para compartilhar histórias e experiências de vida e carreira, além de cantarem juntas.
Confira o trailer com exclusividade no POPline.Biz é Mundo da Música:
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Com 19 anos de idade, Agnes Nunes conquistou o público na internet com covers de músicas de diversos artistas, de Alceu Valença a Gloria Groove, arrancando elogios de famosos como Caetano Veloso e Elza Soares. Enquanto trabalha no seu primeiro álbum de estúdio, a cantora lançou três singles e clipes neste ano: “Última Dança”, “Cabelo Bagunçado”, e “VISH”, que já conquistaram milhões de visualizações no YouTube.
“Eu me sinto honrada em poder apresentar essa série documental que fala sobre histórias de mulheres tão admiráveis, que me inspiram desde sempre, na música e na vida. Hoje, me espelho nessas e em tantas outras para trazer a minha música com amor e verdade, pra que daqui muitos anos eu continue sendo ouvida e entendida, assim como Elza, Sandra, Margareth e tantas lindas vozes pretas”, afirma Agnes Nunes.
Para Maristela Mattos, diretora e roteirista da docussérie, “Abre Alas” é um marco na sua carreira. “O convite chegou da Hysteria, que tem esse papel de colocar as mulheres à frente das narrativas. Foi a primeira vez que eu fiz um projeto apenas sobre mulheres negras com uma equipe majoritariamente feminina e maciçamente negra. Eu olhava ao meu redor e me via ali”, finaliza.