O TikTok, plataforma de rede social da empresa ByteDance, lançou na última sexta-feira (24), nas lojas de aplicativos, seu editor de vídeos para criadores de conteúdo: o ‘TikTok Studio’. Segundo a rede social, o lançamento substitui as Ferramentas do Criador dentro do aplicativo do TikTok, bem como o aplicativo para web do Creator Center.
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O aplicativo TikTok Studio foi desenvolvido para criadores a partir de 18 anos de idade. De acordo com a empresa, os criadores de conteúdo poderão revisar e gerenciar postagens publicadas e programadas, através das configurações de privacidade e os recursos de gerenciamento da comunidade. Comentários também podem ser filtrados ou pesquisados pelas equipes de conteúdo.
Para a acessar, o público pode usar a versão para navegador em desktop, ou no aplicativo, que já está disponível para Android e será habilitado para iOS nas próximas semanas.
A rede social também declarou que o TikTok Studio também será testado como um aplicativo independente. A versão está disponível aqui no Brasil e seu alcance deve ser ampliada para outros países após o teste.
O TikTok Studio integra ainda funções de monetização, recomendações personalizadas de programas, biblioteca de vídeos e criadores de tendências para servir como referência aos creators. Os criadores também têm acesso direto à Academia de Criadores, com recursos tutoriais sobre produção audiovisual.
Este é mais um dos lançamentos da empresa, que demitiu funcionários na semana passada e enfrenta uma batalha judicial nos Estados Unidos. Há uma semana, a rede social anunciou que está testando sua versão para vídeos de 60 minutos.
Neste mês, a rede também divulgou parcerias em torno do uso da inteligência artificial em sua plataforma, com novos identificadores de conteúdo gerado por IA desenvolvidos com C2PA, Mediawise e WITNESS.
Diante da abertura de um processo contra o governo americano, após o presidente Joe Biden promulgar uma lei que pode banir o TikTok, a ByteDance também divulgou uma nova parceria com a Universal Music, com ações de proteção a direitos autorais aos artistas que fazem parte da major.
Do ponto de vista do mercado fonográfico, as atualizações das funções e políticas da plataforma incidem diretamente nas estratégias de marketing e atentam a indústria para a arrecadação de royalties.
É o caso da indústria musical brasileira, que só deve ser impactada com o banimento ou compra das operações do TikTok por empresas americanas, até o momento, no possível desenho das estratégias ou mudança na força da rede social no cenário de big techs utilizadas para promoção de artistas.