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TikTok demite funcionários em massa; saiba mais

Rede social demite equipes em meio à disputa com o governo dos EUA e parcerias com empresas do mercado fonográfico
TikTok. Foto: Unsplash / Divulgação

O TikTok estaria demitindo funcionários de suas operações globais, na prática conhecida como lay-off. Segundo o Daily Mail, notificações de demissão começaram a ser disparadas na noite de ontem (21). O corte de pessoal acontece em meio à disputa da plataforma com o governo dos EUA e parcerias firmadas com gigantes do mercado fonográfico. Ao todo, a empresa reunia cerca de mil funcionários.

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Foto: What’s Next 2024/TikTok.

De acordo com o Daily Mail, as demissões do TikTok afetam principalmente os departamentos de segurança, marketing, conteúdo e produto. Além da retirada de funcionários, aqueles que permanecem começaram a ser realocados internamente, característica própria dos lay-offs.

Esta é a segunda demissão em massa do TikTok, motivada por redução de custos, que veio à público neste ano. Na primeiro, a big tech chegou a cortar dezenas de pessoas. Outras empresas de tecnologia mantém essa prática como Amazon, Meta e Spotify.

A diminuição da equipe internacional se dá em meio a novas parcerias. A primeira delas foi o acordo de licenciamento de músicas gravadas com o Universal Music Group, após a tensão entre as empresas sobre o pagamento de royalties. Já a segunda, é a criação de identificadores de conteúdo gerado por inteligência artificial, com C2PA, Mediawise e WITNESS.

Por outro lado, a ByteDance, empresa dona do TikTok, abriu um processo contra o governo dos Estados Unidos, após o presidente americano, Joe Biden, sancionar a lei que pode proibir TikTok nos Estados Unidos, em 23 de abril. Ao mesmo tempo, o cenário ganhou um novo elemento.

Um processo judicial foi aberto por um grupo de criadores de conteúdo americanos que buscam apoiar a continuidade do TikTok no país. Segundo o Daily Mail, a ação foi iniciada no Tribunal de Apelações dos EUA, no distrito de Columbia, e busca medida cautelar, com base na emenda de liberdade de expressão da constituição americana.

“Embora venham de lugares, profissões, estilos de vida e convicções políticas diferentes, eles estão unidos na visão de que o TikTok lhes fornece um meio único e insubstituível para se expressarem e formar uma comunidade”, afirma Davis Wright Tremaine LLP,  escritório de advocacia que representa os creators do TikTok.

Biden autoriza banimento do TikTok nos EUA. Foto: Wikipedia/ Unsplash/ Divulgação

Esse é mais um capítulo da disputa legal entre a ByteDance e o governo americano. A plataforma de vídeos deu entrada em um processo no dia 07 de maio em resposta à lei de banimento.

É possível que o conflito escale no segundo semestre deste ano, já que a ByteDance tem até 19 de janeiro de 2025 para vender o TikTok, conforme a decisão do executivo americano. A estimativa é que as operações alocadas nos EUA sejam vendidas para atender 170 milhões de usuários estadunidenses.

A lei ainda proíbe que as lojas de aplicativos da Apple e do Google ofereçam o download da rede social no país. O país acusa o TikTok de espionagem. Já a rede argumenta que o governo dos EUA não têm evidências para as acusações de espionagem ou outros riscos à segurança nacional.

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