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Tidal demite mais de 10% dos funcionários

Tidal. Foto: Divulgação.

O Tidal demitiu mais de 10% de sua equipe. Segundo a Variety, isso representa cerca de 40 funcionários. 

Ainda segundo a Variety, os cortes no Tidal fazem parte da meta da Block, empresa proprietária da plataforma, de limitar sua base total de funcionários a 12 mil.  Amrita Ahuja, CFO da Block, disse, na teleconferência de resultados do mês passado, que a companhia tinha “pouco mais de 13 mil” trabalhadores no final do terceiro trimestre de 2023.

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Tidal. Foto: Divulgação.

“Podemos confirmar que, como parte da Block e de seu recente anúncio de limitar o número de funcionários da empresa para focar no crescimento dos negócios, o Tidal considerou cuidadosamente como dimensionar corretamente nossa equipe para garantir que possamos continuar a construir e investir em áreas críticas do negócio”, disse Sade Ayodele, chefe de comunicações globais do Tidal, em comunicado. “Não tomamos essas decisões levianamente e estamos sinceramente gratos pelas contribuições de nossos companheiros de equipe impactados.”

Sade Ayodele, chefe de comunicações globais do Tidal. Foto: Reprodução/LinkedIn.

As demissões do Tidal foram relatadas pela primeira vez pela Bloomberg. A publicação informou que os cortes incluem “uma parte da equipe de curadoria que cria playlists”.

O Tidal foi formado em 2015, depois que Jay-Z liderou um consórcio de artistas em um acordo de US$ 56 milhões para adquirir a empresa norueguesa de streaming Aspiro. Outros proprietários do serviço de streaming incluíam Beyoncé, Alicia Keys, Chris Martin do Coldplay, Kanye West, Madonna, Nicki Minaj e Rihanna.

Em 2021, Jack Dorsey adquiriu a Block então chamada Square adquiriu uma participação majoritária no Tidal. A empresa possui 87,5% do capital do serviço de streaming. 

“O Tidal é uma plataforma global para músicos e seus fãs que utiliza conteúdo, experiências e serviços exclusivos para aproximar os fãs dos artistas que amam e dar aos artistas as ferramentas para terem sucesso como empreendedores”, afirmou JackDorsey, em seu site de relações com investidores.

Dorsey, que é presidente e executivo-chefe da Block, também foi CEO do Twitter – antes de deixar o cargo cerca de um ano antes da aquisição de Elon Musk. 

“Novas ideias são encontradas nas intersecções e acreditamos que existe uma ideia convincente entre a música e a economia”, disse JackDorsey. “Eu sabia que o Tidal era algo especial assim que o experimentei e continuará a ser o melhor lar para música, músicos e cultura.”

Jack Dorsey, presidente e executivo-chefe da Block. Foto: Divulgação.

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