A cidade de São Paulo não é apenas o maior centro econômico do país, mas também um grande polo cultural. Retratada em músicas de Caetano Veloso, Rita Lee e Racionais MCs, a capital paulistana agrega diversos estilos, tribos e visões artísticas. É nessa caótica efervescência cultural que os criadores do Rock In Rio se inspiraram para a criação de um novo festival, o The Town.
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O evento está programado para acontecer durante os dias 2, 3, 8, 9 e 10 de setembro de 2023, no Autódromo de Interlagos. Seus primeiros números impressionam. O projeto recebeu um investimento de aproximadamente R$ 300 milhões, segundo a organização. A expectativa é que o novo festival de música, cultura, arte e entretenimento movimente, em sua primeira edição, R$ 1,7 bilhão no Estado de São Paulo, gerando mais de 20 mil empregos.
Embora o autódromo seja usado para outros eventos, será a primeira vez que uma área de 350 mil metros quadrados será ocupada com seis palcos. Os organizadores esperam receber 600 mil pessoas nos cinco dias de festival.
Primeiras ações com a cidade
Embora o The Town esteja planejado para acontecer apenas no segundo semestre de 2023, a relação dos organizadores com a cidade já começou. Neste semana, a equipe responsável pelo evento gravou conteúdos em lugares emblemáticos da cidade a fim de apresentar ao público alguns fragmentos da experiência do projeto e dar uma amostra de três grandes áreas do festival — a São Paulo Square, o Factory e o The One.
No domingo, a Sala São Paulo recebeu Jeniffer Nascimento, que junto a uma big band de jazz, interpretou a música tema do festival em inglês. Originalmente a faixa foi gravada pela cantora IZA, mas ganhou uma nova versão, com arranjos inéditos. A música é uma composição de Eduardo Souto Neto, responsável pelo faixa tema do Rock In Rio. Homenageando o jazz e o blues, a São Paulo Square será inspirado na região em que a capital paulista foi fundada e promete reunir seus ícones históricos, como a Catedral da Sé e a Estação da Luz.
No dia seguinte, os palcos Factory e The One foram representados através de uma intervenção no Brás, em um galpão próximo ao Mercadão de São Paulo, com a participação do rapper Criolo e um ballet coordenado por Miguel Colker. O cantor interpretou o trap criado por ele com o músico e um dos diretores do festival, Zé Ricardo. As duas áreas do evento refletem a cultura urbana da cidade, sendo o Factory ligado a cultura Hip Hop e o The One à arte urbana.
O POPline esteve no local acompanhando a gravação, confira:
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